Banco do Brasil

19 de Setembro de 2011 às 20:08

BB retrocede nas negociações, e bancários protestam na Praça do Cebolão

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Diante da recusa dos bancos em atender as justas reivindicações dos bancários, tanto na mesa geral da Fenaban quanto nas negociações específicas, vem crescendo a cada dia a mobilização da categoria. Nesta segunda 19, um ato organizado pelo Sindicato na Praça do Cebolão, no Setor Bancário Sul, demonstrou a indignação dos bancários do Banco do Brasil com a direção da empresa que, além de não apresentar contrapostas ao funcionalismo, ainda ameaçou retirar direitos na última rodada de negociações.

 

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“A resposta dos trabalhadores deve ser na mesma proporção da intransigência dos patrões. Nós não podemos nos dividir neste momento que o BB não quer renovar conquistas dos bancários, como a cláusula de proteção da comissão”, frisa Eduardo Araújo, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB e diretor do Sindicato.

 

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Os representantes do banco também afirmaram nas negociações que não querem discutir a jornada de 6 horas durante a Campanha. “O BB não quer discutir a jornada neste momento porque sabe que é um momento de mobilização e união da categoria, mas nós não vamos abrir mão disso. Só a mobilização vai arrancar novas conquistas”, afirma Rafael Zanon, secretário de Assuntos Jurídicos do Sindicato e funcionário do BB.

Enrolação

Os diretores do Sindicato também criticaram a demora da Fenaban, o sindicato dos bancos, em apresentar uma proposta que contemple as reivindicações dos bancários. “Apesar de várias negociações, ainda não há nenhuma proposta. O silêncio dos bancos é uma tentativa de pressionar os trabalhadores para a desmobilização. Mas nós seguimos no caminho contrário e vamos unindo os bancários”, destacou o secretário-geral do Sindicato, André Nepomuceno, ao lembrar que as pautas geral e específica foram entregues à Fenaban e ao BB em agosto.

Saúde bancária

O adoecimento bancário provocado pelo excesso de trabalho e pelo assédio moral estão entre as principais causas dos afastamentos dos trabalhadores do ramo financeiro. “A maioria dos casos que o Sindicato recebe é de bancário com problema psíquico com causa desencadeada no local de trabalho. Os bancários devem ter mais cuidado com a saúde e denunciar os casos de assédio”, alerta a secretária de Saúde e Condições de Trabalho do Sindicato, Fabiana Uehara.

 

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Durante os protestos, os bancários foram orientados a responderem pesquisa do Sindicato sobre clima organizacional nos locais de trabalho. Em 62 questões às quais podem ser atribuídas notas que vão de 1 a 5, os bancários farão avaliações sobre saúde e condições de trabalho, assédio moral, qualificação profissional e relacionamento com colegas, entre outros pontos.

Thaís Rohrer
Do Seeb Brasília  

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