Banco do Brasil

10 de Junho de 2008 às 08:14

BB rejeita reivindicações e greve é marcada para o dia 25

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A direção do Banco do Brasil rejeitou, na rodada de negociação realizada no último dia 6 de junho, em São Paulo, praticamente todas as reivindicações apresentadas pela Comissão de Empresa dos funcionários do Banco do Brasil da Contraf/CUT (CE BB) para acabar com as péssimas condições de trabalho nas dependências.

Diante da negativa da empresa em discutir a sério as reivindicações visando acabar com as péssimas condições de trabalho nas dependências, a Executiva da Contraf/CUT, em reunião realizada nesta segunda-feira 9, decidiu orientar os sindicatos a organizarem greve nacional de 24 horas no Banco do Brasil dia 25 de junho. Participaram da reunião o presidente do Sindicato, Rodrigo Britto, e o diretor Eduardo Araújo.

Na rodada de negociação da última sexta-feira, os dirigentes sindicais cobraram do banco a volta do pagamento das substituições, a convocação dos aprovados no concurso de 2006, mais contratações, o fim do projeto de extinção dos caixas-executivos e o fim do assédio moral e das metas abusivas, entre outras reivindicações da campanha Acorda Diretoria - Banco para o Brasil.

“No 200º aniversário do BB, a direção do banco não convidou os funcionários para as comemorações. Ao funcionalismo foi dado como ‘presente’ a obrigatoriedade de cumprir metas para garantir o lucro e os recursos para os convidados”, critica Rodrigo Britto, presidente do Sindicato.
Pagamento das substituições

Esse foi um dos temas mais debatidos na rodada de negociação. Para o banco, a questão é pétrea e “trata-se de mudança de cultura”. A empresa nega-se a admitir que o desvio de função está ocorrendo de forma generalizada, caracterizando gestão temerária pelo passivo trabalhista que essa atitude está acarretando.

“Mais uma vez o banco recusa-se a admitir que cometeu um grande erro ao instituir a lateralidade, que criou um vazio gerencial nas agências e afetou a produtividade”, diz Eduardo Araújo, diretor do Sindicato e representante da Fetec-Centro Norte na Comissão de Empresa.

Hora extra

A Comissão de Empresa mostrou documentos do banco proibindo a realização de hora extra, sob alegação de “falta de dotação orçamentária”. Isso está provocando diversas fraudes no ponto eletrônico, uma vez que a falta de funcionários obriga a sobre-jornada sem a devida remuneração.

O banco diz estar concluindo levantamento para identificar onde há problemas. No entanto, não aponta perspectiva de solução.

Metas abusivas e assédio

A determinação do banco em se manter como o líder do ran-king no ano em que comemora seus 200 anos tem levado a uma série de ações que convergem para metas irreais e abusivas, e a pressão vai descendo na escala de comando, desembocando em assédio nos locais de trabalho.
PCCS

A Comissão de Empresa reivindicou a necessidade de reabertura dessa discussão, não apenas pelos problemas que já existem no BB, mas também pelo fato de as incorporações criarem novas distorções. Novamente, os representantes do banco disseram não cogitar discutir o assunto, mostrando total insensibilidade em relação a um problema que cresce a cada dia.

Vale-transporte

O banco continua descumprindo a lei, mesmo já tendo sido derrotado em ações jurídicas em vários estados. A afirmação dos negociadores é que o jurídico do BB alega que a empresa está cumprindo a lei.

Intensificar a mobilização

Diante da postura irredutível do BB, o Sindicato convoca todos os bancários do Banco do Brasil a participarem da mobilização e para-lisações dentro da campanha Acorda Diretoria - Banco para o Brasil.

“É preciso intensificar as atividades em todas as unidades do BB. Se os bancários não demonstrarem força neste momento, a diretoria do banco certamente não moverá uma palha para resolver todos esses problemas”, afirma Rafael Zanon, diretor do Sindicato.

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