Em São Paulo, o Banco do Brasil dá o próximo passo do processo de reestruturação que já causou tantos problemas para os bancários. A novidade é a criação de caixas flutuantes, sem lotação em uma dependência específica.
Para isso, o banco está criando o SOP, Suporte Operacional, que funcionará no antigo prédio da Cacex, no centro de São Paulo. Os funcionários que hoje realizam a parte operacional das agências (escriturários, caixas e gerentes de módulo) serão lotados nessa nova estrutura e não mais em uma dependência, podendo então trabalhar em qualquer agência.
Na SOP, um gerente e uma equipe de cerca de seis escriturários ficarão responsáveis pelo suporte de 40 agências. Além do pessoal que trabalha na área negocial, cada agência terá apenas um outro ge-rente de módulo e alguns caixas, todos com suas lotações também na SOP, podendo ser remanejados de acordo com a demanda regional. Esse gerente cuidará de quatro ou cinco agências numa região. Como sempre, o banco alega que terá ganho de escala ao centralizar as operações. No entanto, o que vai ocorrer é o aumento da sobrecarga dos trabalhadores.
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