BB lucra R$ 4 bi no primeiro semestre e volta a ser maior banco em ativos
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Banco do Brasil lucra R$ 4,0 bilhões no 1º semestre de 2009
O Banco do Brasil registrou lucro líquido de R$ 4.014 milhões no primeiro semestre de 2009, resultado que corresponde a retorno sobre Patrimônio Líquido (RSPL) de 27,4%. Desconsiderados os efeitos extraordinários, o lucro recorrente atingiu R$ 3.250 milhões no semestre, montante 7,5% superior ao observado no 1S08, e o RSPL alcançou 22%.
Destaque para o desempenho no 2T09, quando o lucro líquido atingiu R$ 2.348 milhões e o recorrente R$ 1.727 milhões, crescimentos de 41,0% e 13,47% em relação ao 1T09, respectivamente, e de 42,8% e 18,0% sobre o mesmo período do ano anterior, na mesma ordem. O resultado recorrente do trimestre correspondeu a um RSPL anualizado de 23,7%, contra 21,6% no trimestre anterior e 24,6% no 2T08.
Figura 1. Lucro (R$ milhões) e RSPL (%)
u Lucro por ação de R$ 1,56 no semestre
No semestre o lucro líquido por ação alcançou R$ 1,56, valor 0,64% inferior ao observado no mesmo período do ano anterior.
Figura 2. Lucro líquido por ação (R$)
u 40% do lucro líquido distribuídos aos acionistas A remuneração dos acionistas somou R$ 1.605 milhões no semestre, equivalentes a 40% do lucro líquido (payout). Desse montante, foram destinados R$ 903,9 milhões na forma de juros sobre capital próprio (JCP) e R$ 701,6 milhões em dividendos.
Figura 3. Rendimentos de Dividendos e JCP (R$ milhões)
Desempenho confirma estimativas 2009u O desempenho do Banco do Brasil (stand alone) no 1º semestre de 2009 confirma praticamente todas estimativas divulgadas ao mercado por ocasião do anúncio do resultado do 4T08, à exceção da taxa efetiva de imposto, que passou de 26%-29% para 30%-33% em função da revisão anunciada quando da divulgação do 1T09. As demais expectativas de desempenho estão mantidas.
A tabela abaixo compara o desempenho do BB no 1º semestre de 2009 com as estimativas 2009.
Tabela 1. Guidance 2009
Na visão do Banco do Brasil, as estimativas anunciadas refletem as dificuldades criadas pelo ambiente econômico para o exercício 2009 sem deixar de considerar as oportunidades existentes e a força da franquia BB. Os principais destaques do resultado e do Guidance são discutidos a seguir.
u Ativos Totais ultrapassam R$ 598,8 bilhões O Banco do Brasil alcançou R$ 598.839 milhões em ativos totais ao final do segundo trimestre de 2009. A expansão foi de 43,9% em 12 meses e de 1,2% em relação ao 1T09. Estes números já consideram a consolidação de todas as participações em empresas financeiras e não financeiras, bem como as incorporações (BESC e BEP) e a aquisição do controle acionário do Banco Nossa Caixa (BNC).
Há que se destacar que o crescimento dos ativos foi sustentado pelo crescimento das captações e acompanhado da expansão da Carteira de Crédito, que avançou 32,8% nos últimos 12 meses e 4,4% no trimestre.
Tabela 2. Principais Itens Patrimoniais
Para fins de comparabilidade com o guidance 2009, a tabela abaixo apresenta os principais itens patrimoniais do BB stand-alone, comparando o desempenho obtido no 1º semestre de 2009 com aquele apresentado no mesmo período de 2008 e, também, em relação ao final de 2008.
Segregados os efeitos da consolidação do BNC, o crescimento dos Ativos Totais do Banco do Brasil foi de 3,3% no 1S09, com destaque para o crescimento de 4,7% da Carteira de Crédito. Quando confrontados os saldos de junho/09 com junho/08, Ativos Totais e Carteira de Crédito cresceram 29,4% e 23,9%, respectivamente.
Tabela 3. Principais Itens Patrimoniais (Banco do Brasil stand-alone)
Estratégia bem-sucedida impulsiona expansão da Carteira deu Crédito A carteira de crédito do Banco do Brasil encerrou o trimestre em R$ 252.485 milhões, expansão de 32,8% em 12 meses e de 4,4% no trimestre. Somente a carteira doméstica cresceu 32,7% em 1 ano e 5,4% no trimestre, superando o crescimento da indústria, de 19,7% em 12 meses e 2,8% no trimestre. A expansão da carteira total foi impulsionada, principalmente, pela ampliação do crédito ao consumo.
Tabela 4. Carteira de Crédito
Financiamento ao Consumo ultrapassa Agronegócios pela primeirau vez
Ao final de junho/09, o crédito para Pessoas Físicas totalizou R$ 68,5 bilhões, com 69% de crescimento em 12 meses e 12% no 2T09. Os principais destaques continuaram sendo o CDC Consignação, que alcançou R$ 29,5 bilhões e crescimento de 110,7% em 12 meses, e o Financiamento a Veículos, que ultrapassou R$ 6 bilhões, com 28,3% de crescimento. É importante destacar que em junho/09 a carteira PF superou a carteira de agronegócios, que somou R$ 67,6 bilhões.
A carteira PJ (MPE, Médias e Grandes Empresas) somou R$ 103,4 bilhões em junho/09, expansão de 32,1% em relação a junho/08. Destaque para as linhas de capital de giro, que cresceram 54,7% em 12 meses, respondendo por 47% do total de operações.
O crescimento orgânico da carteira BB, bem como do BNC, além das aquisições de carteiras são apresentados a seguir. O crescimento da carteira total do BB foi de 3,0% no 2T09 e 22,0% em 12 meses. A carteira PF impulsionou o crescimento, avançando 7,2% 2T09 e 27,9% em 12 meses.
Tabela 5. Carteira de Crédito – Crescimento Orgânico (Banco do Brasil stand-alone)
Análise do Resultadou A tabela abaixo, extraída do demonstrativo de resultados com realocações2 , apresenta os principais destaques do período. O detalhamento das realocações pode ser encontrado na seção 5.3.1 do Relatório Análise do Desempenho.
Tabela 6. DRE com Realocações
Tabela 7. Principais Indicadores do Resultado
Para permitir melhor comparabilidade com o guidance 2009, a tabela abaixo apresenta o resultado do BB stand-alone, comparando o desempenho obtido no 1º semestre de 2009 com aquele apresentado no mesmo período de 2008 e, também, em relação ao final do trimestre anterior.
Tabela 8. DRE com Realocações (Banco do Brasil stand-alone)
Tabela 9. Principais Indicadores do Resultado (Banco do Brasil stand-alone)
Margem Financeira: expansão do crédito e BNC impulsionamu resultado financeiro
Impulsionada tanto pela incorporação do Banco Nossa Caixa como pela expansão da carteira de crédito, a Margem Financeira Bruta (MFB) do Banco do Brasil no 1º semestre de 2009 apresentou crescimento de 35,7% em relação ao 1S08, somando R$ 15.472 milhões. No 2T09, a MFB foi de R$ 8.487 milhões, crescimento de 21,5% sobre o trimestre anterior e de 45,5% em relação ao mesmo período de 2008.
Numa comparação pró-forma, excluindo os efeitos da consolidação de Nossa Caixa no resultado do Banco do Brasil, a Margem Financeira somou R$ 14.444 milhões no 1º semestre de 2009, crescimento de 26,7% em relação ao 1S08, e R$ 7.460 milhões no 2T09, crescimento de 6,8% sobre o trimestre anterior e de 27,9% em relação ao mesmo período de 2008.
A tabela a seguir apresenta a formação da Margem Financeira Bruta. A contribuição da carteira de crédito em suas principais linhas de negócios pelo cômputo das receitas e custos associados a essas operações, inclusive o custo de captação é destacada. Adicionalmente, são segregados os valores correspondentes à receita com recuperação de créditos baixados para prejuízo e os valores de receitas relativas aos depósitos compulsórios com remuneração. Complementa a formação da Margem o item “Demais Receitas”, composto principalmente pelo resultado da tesouraria, decorrente de operações com títulos e valores mobiliários, derivativos e operações de câmbio.
Tabela 10. MFB por linha de negócio
As Operações de Crédito voltaram a ganhar espaço na formação da MFB, tendo como base:
• crescimento orgânico do crédito e, também, via aquisições (BNC e carteiras);
• a melhoria do spread das operações (tanto em função do BNC como mix orgânico da carteira); e
• a redução dos custos de captação em função das taxas pós-fixadas contratadas versus contratações pré-fixadas já existentes.
Dentre as demais fontes de receitas, destacamos a queda substancial na linha Compulsório Rentável, em razão das medidas tomadas pelo Banco Central no sentido de reduzir os percentuais que determinam o montante a ser recolhido sobre a base de depósitos do SFN. Tais medidas foram tomadas para prover liquidez ao sistema e manter a oferta de crédito à economia. Essas medidas implicaram em queda na remuneração pelos depósitos compulsórios, com contrapartida em maior disponibilidade de recursos, direcionados principalmente para operações de crédito, mas também para aquisições de carteiras de crédito de outras instituições, realização de aplicações interfinanceiras com garantia de carteiras de crédito, além de operações de tesouraria. Esse movimento explica o crescimento das Demais receitas, que incluem aplicações interfinanceiras e operações com títulos.
Crescimento do crédito permite recuperação dou spread O crescimento da carteira de crédito média possibilitou recuperação do spread global no 2T09, que alcançou 7,3% contra 6,6% no 1T09 e 7,2% no 2T08. Contribuiu decisivamente para incrementar o spread no 2T09 a ênfase no crédito ao consumo, tanto organicamente como por meio do Banco Nossa Caixa. A retomada do spread no 2T09 trouxe esse indicador para 6,9% ao final do 1S09.
Calculados stand-alone, os spreads de Banco do Brasil e de Banco Nossa Caixa no 1S09 seriam de 6,8% e 9,0%, respectivamente, referendando a manutenção da estimativa 2009 para esse indicador (6,8%-7,2%) no BB.
Além de trazer a evolução do spread global do BB, a tabela abaixo detalha o spread das Operações de Crédito por carteira de crédito. O spread total dessas operações foi de 10,4% no 2T09, o que equivale a incremento de 70 bps em relação 1T09 e de 100 bps em relação ao mesmo período de 2008.Na visão semestral, o spread total das Operações de Crédito foi de 10,0%, o que equivale a incremento de 60 bps em relação 1S08.
Tabela 11. Spread anualizado
Depois de seguidos períodos de retração, o spread dos negócios com Pessoa Física voltou a crescer. Esse comportamento deve-se a basicamente a três fatores:
• Incremento no volume das operações de crédito ao consumo;
• Incorporação do BNC, que apresentou significativo crescimento nas operações com PF;
• a melhoria do spread das operações em função da redução dos custos de captação com taxas pós-fixadas contratadas versus contratações pré-fixadas já existentes.
O spread da carteira de pessoa jurídica também apresentou incremento no trimestre em função da participação de operações de capital de giro, que têm melhores spreads, no total dessa carteira. A carteira de Agronegócio apresentou spread mais baixo em função, principalmente, da menor participação relativa das operações de custeio, por aspectos sazonais.
Provisões refletem atual conjuntura eu aumentam cobertura da carteira
A conjuntura econômica adversa, o crescimento da carteira de crédito e a incorporação do BNC influenciaram o comportamento das despesas com PCLD, que, em junho/09 somaram (Requerida + Adicional) R$ 17.759 milhões, crescimento 21% no último trimestre. Explicam essa evolução: (i) a elevação do índice de inadimplência, refletida no saldo da provisão requerida; (ii) a incorporação do BNC, que trouxe R$ 1.231 milhões de PCLD; (iii) o arrasto provocado pela confrontação dos riscos dos clientes comuns ao BB e BNC, o que gerou necessidade de reforço de R$ 218 milhões; (iv) Reforço da provisão adicional em R$ 676 milhões, conforme Fato Relevante publicado em 30.06.2009.
A provisão do BB stand-alone em junho/09 somaria R$ 16.528 milhões, aumento de 12,6% no trimestre e de 48,0% em 12 meses, sendo R$ 13.826 milhões de requeridas e R$ 2.702 milhões de adicionais.
Tabela 12. Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa
A relação entre as despesas de provisões contra a carteira total média – ambas acumuladas em 12 meses – saiu de 3,6% no 2T08 para 4,2% no 2T09. Essa mesma relação na visão trimestral ficou em 1,3%. Retirando-se os efeitos da aquisição do BNC, a relação entre as despesas de provisões contra a carteira total média – ambas acumuladas em 12 meses – ficaria em 4,1%, dentro do intervalo estimado para esse item em 2009. A relação entre as despesas de provisão trimestral contra a média trimestral da carteira de crédito ficaria em 1,2%.
Tabela 13. Despesas de PCLD sobre Carteira de Crédito
Em relação à despesa de provisão do trimestre, é importante notar no gráfico abaixo que o incremento de 27,3% no 2º trimestre deriva substancialmente da incorporação do Banco Nossa Caixa, cuja necessidade de provisionamento respondeu 68,6% do incremento verificado nas despesas de provisão. Outros efeitos foram o maior volume de contratações e da inadimplência verificadas no trimestre.
Figura 4. Demonstração da Despesa de Provisão (R$ milhões)
Qualidade da carteira supera a do Sistema Financeirou Nacional
Em relação à qualidade da carteira, o risco médio ficou em 5,9% em junho de 2009, 20 pontos base acima do observado em março de 2009, porém abaixo do risco médio do Sistema Financeiro Nacional, que no mesmo período cresceu 60 bps e encerrou o trimestre em 7,2%. O volume de atraso acima de 90 dias foi de 3,3%, superior aos 2,5% observado em junho de 2008, porém, inferior aos 4,4% apresentados pelo Sistema Financeiro Nacional.
Tabela 14. Indicadores de Qualidade da Carteira de Crédito
Despesas Administrativas sob controleu As despesas administrativas, que incluem as Despesas de Pessoal e Outras Despesas Administrativas, somaram R$ 4.892 milhões, crescimento de 24,5% sobre o trimestre anterior e de 33,6% sobre o 2T08.
No trimestre, as despesas foram impactadas pela consolidação do Banco Nossa Caixa, que acrescentou R$ 358 milhões em Despesas de Pessoal e R$ 301 milhões em Outras Despesas Administrativas. Desconsiderados esses efeitos, as despesas teriam avançado 15,6% na comparação entre o 2T09 e o 2T08, e 13,4% na comparação semestral.
Tabela 15. Despesas Administrativas
Algumas contabilizações justificam o crescimento das despesas no período. Entre elas destaca-se:
• R$ 64 milhões em despesas relacionadas ao IPO da VISANET;
• Aprimoramento da consolidação das coligadas e controladas não financeiras. Até então as informações financeiras dessas empresas eram consolidadas com defasagem, como faculta a legislação societária. A partir deste trimestre, as não financeiras passaram a ser consolidadas com a mesma data base do Banco do Brasil, o que resultou na consolidação de mais de três meses de contas de resultado, o que acarretou no acréscimo de R$ 47 milhões em despesas.
Segregados os efeitos das contabilizações acima descritas, as despesas administrativas teriam crescido 11,9% no semestre, em relação a igual período de 2008, em linha com as estimativas divulgadas para 2009.
Índice de eficiência melhora nou semestre Mesmo com a contabilização de R$ 40 milhões em despesas operacionais decorrentes da amortização do ágio referente à aquisição do BNC, o crescimento das receitas operacionais e o comportamento das despesas administrativas resultaram em melhora do índice de eficiência do Banco do Brasil, que encerrou o semestre em 42,1%, substancialmente melhor que o apresentado no 1S08, de 45,4%.
Eventosu Extraordinários Os efeitos extraordinários agregaram R$ 455 milhões ao lucro líquido do BB no 2º trimestre de 2009 e R$ 764 no cômputo geral do 1S09. Dentre esses efeitos, destacam-se:
2T09
• Despesa Extraordinária incorrida no 2T09, correspondente a Provisão Adicional para Créditos de Liquidação Duvidosa no montante de R$ 676 milhões conforme Fato Relevante publicado em 30.06.2009.
• Alienação de 8,1% do capital social da Companhia Brasileira de Meios de Pagamento – Visanet Brasil, coligada do BB Banco de Investimento S/A – BB-BI, subsidiária integral do Banco do Brasil, gerando resultado extraordinário positivo de R$ 1.415 milhões no 2T09.
• Despesas de demandas cíveis de Planos Econômicos de R$ 193 milhões (R$ 104 milhões provenientes de operações do Banco Nossa Caixa).
• Cessão de créditos baixados à Ativos SA, gerando receitas de R$ 271 milhões.
1T09
• Despesa de R$ 1.367 milhões, antes de impostos, referente ao complemento da provisão para fazer frente a demandas trabalhistas, cíveis e fiscais, conforme Fato Relevante publicado em 29.04.2009.
• Receita de R$ 1.213 milhões relativa ao reconhecimento de créditos tributários originados da alteração da alíquota da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – CSLL de 9% para 15%, conforme Fato Relevante publicado em 29.04.2009.
No 1S09, os efeitos extraordinários contribuíram para um incremento de R$ 196 milhões nos valores a pagar a título de “Imposto de Renda e Contribuição Social” e “Participação nos Lucros e Resultados”.
A tabela abaixo detalha os efeitos extraordinários do trimestre:
Tabela 16. Itens Extraordinários
Referente ao reconhecimento de receitas oriundas da revisão dos Ativos e Passivos Atuariais da PREVI, à luz da Deliberação 371/00 da CVM, faz-se necessário a correção do montante contabilizado. Dessa forma, como o valor relativo ao 1T09 foi contabilizado no 2T09, fez-se necessário a contabilização de (R$ 166 milhões), líquido de impostos para efeito de comparabilidade.
Investimentos Estratégicosu (Pro-forma) Ao final do 1T09 o Banco do Brasil consolidou as contas patrimoniais do Banco Nossa Caixa (BNC). A partir deste trimestre também as contas de resultado do BNC passaram a integrar os demonstrativos consolidados do Banco do Brasil.
A aquisição do controle acionário do BNC se soma às duas incorporações (BESC e BEP) efetivadas pelo BB em 2008. Além disso, o Banco do Brasil já comunicou ao mercado o fechamento de parceria estratégica com o Banco Votorantim, pendente apenas de autorização do Banco Central.
Os negócios concretizados e a transação em curso permitirão ao Banco do Brasil avançar de forma consistente sobre o mercado de São Paulo, obter acesso a funding barato e estável da Nossa Caixa, expandir a atuação nos mercados Corporate e de financiamento ao consumo e ampliar o escopo de atuação no mercado de capitais, entre outras sinergias de custos e receitas.
A tabela abaixo apresenta uma simulação indicativa de como deverão ficar as principais informações patrimoniais e indicadores administrativos, após a consolidação da participação acionária adquirida no Banco Votorantim.
Índice de Basiléia certifica capacidade de alavancagem do Bancou do Brasil O índice de capital (K) do Banco do Brasil encerrou junho/09 em 15,3%, incremento de 30 bps em relação ao trimestre anterior. A Basiléia apresentada permite ao Banco expandir sua carteira de crédito em R$ 128.460 milhões em ativos de crédito, considerando a ponderação de 100%. A figura abaixo apresenta a evolução do índice a partir de setembro/07.
Figura 5. Índice de Basiléia
Impactos futuros no Índice de Basiléia
A estimativa do Banco é que a aquisição de participação acionária no Banco Votorantim S.A. (BV) terá impacto no índice de Basiléia a partir do segundo semestre de 2009, caso a parceria seja aprovada pelo Banco Central do Brasil. O efeito isolado da aquisição de 100,0% do capital total do BV é estimado em -1,2 pontos percentuais, sendo -0,9 pontos percentuais no capital de Nível I e -0,3 pontos no capital de Nível II.
----------------------------------------------------------------- 1 Importante lembrar que a partir da divulgação de resultados do 1T09 os relatórios e as análises gerenciais estão sendo elaborados pelo Banco do Brasil a partir das demonstrações contábeis consolidadas com as empresas não-financeiras (consolidação econômico-financeira).
2 Importante lembrar que a partir da divulgação de resultados do 1T09 os relatórios emitidos pelo Banco do Brasil passaram a se basear nas demonstrações contábeis e em análises gerenciais baseadas na consolidação econômico-financeira.