![]() | O presidente do Banco do Brasil, Lima Neto, manteve a postura intransigente na reunião mantida nesta segunda-feira 21 com o Sindicato, com a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT) e com a Comissão de Empresa. Aceitou fazer pequenas alterações, mas disse que não recuará da implantação do novo modelo de relacionamento com o cliente, o que inclui a redução dos caixas e o avanço da terceirização. |

O presidente do Banco do Brasil, Lima Neto, manteve a postura intransigente na reunião mantida nesta segunda-feira 21 com o Sindicato, com a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT) e com a Comissão de Empresa. Aceitou fazer pequenas alterações, mas disse que não recuará da implantação do novo modelo de relacionamento com o cliente, o que inclui a redução dos caixas e o avanço da terceirização.
Entre as mudanças que anunciou na reunião após duas semanas de pressão dos sindicatos e do funcionalismo, a direção do BB estendeu o prazo do plano de incentivo à aposentadoria. A adesão continuaria até o final de junho, mas com a opção podendo ser feita também por aqueles que atingiriam as condições de 1º de julho até 31 de dezembro.
Terceirização
Para os descomissionados, Lima Neto estendeu o prazo do esmolão, o recebimento das comissões por dois meses a mais além daquele determinado pelo regimento interno, que é de quatro meses. Sobre os caixas executivos, a direção do banco disse que não voltará atrás. Questionados se a intenção era fazer com que os comissionados passassem a abrir os caixas sempre que precisar, os diretores do BB afirmaram que não querem isso porque os caixas avulsos sairiam mais caro para a empresa.
Lima Neto e outros diretores presentes deixaram claro que a terceirização continuará porque, segundo eles, está dentro da lei.
Denunciamos que a direção do banco está adotando uma postura que levará a uma gestão temerária, com desrespeito à legislação, desvio de função e terceirização fraudulenta, critica Jacy Afonso, presidente do Sindicato, que participou da reunião. Não vamos aceitar essa postura intransigente. Para fazer o banco mudar sua posição só com muita mobilização do funcionalismo.
PCC/PCR
O único avanço da reunião com a direção do BB é que o banco se dispôs a retomar, por dois meses, as negociações do PCC/PCS.
O PCC/PCS é hoje a principal reivindicação do funcionalismo. Há anos estamos exigindo a retomada das negociações, mas não aceitaremos ser apenas homologadores de propostas da direção do banco, como queriam no caso do PCR. Estamos dispostos a negociar de verdade para encontrar uma proposta que favoreça a maioria do funcionalismo, afirma Rodrigo Britto, diretor do Sindicato, que também participou da reunião com a direção do BB.
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