

Em reunião realizada nesta quinta-feira (3), as entidades representativas dos funcionários e aposentados apresentaram ao Banco do Brasil propostas e premissas para continuidade das negociações na mesa da Cassi.
Os funcionários cobraram a resposta sobre a possibilidade de o banco fazer investimentos nos projetos em desenvolvimento na Cassi que contemplam as propostas já apresentadas na mesa sobre ampliação do modelo de atenção integral à saúde. Também foi cobrado do BB a validação e conclusão da parte do projeto feito na Cassi que dependia das áreas de indicados do banco.
O banco informou que estudou as propostas de investimentos e os projetos, que também demandam recursos, e afirmou que é possível dar respostas na próxima reunião.
Para Rafael Zanon, representante da Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Centro Norte (Fetec-CUT/CN) e do Sindicato dos Bancários de Brasília na Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, "o debate precisa ser intensificado, para que sejam apresentas aos associados propostas de sustentabilidade para a Cassi. As entidades estão empenhadas nessa solução e na manutenção da unidade já construída".
Apresentação de propostas
Com intuito de garantir o bom funcionamento da Cassi, sem corte de programas ou de atendimento, os representantes dos associados defenderam junto ao banco as seguintes propostas:
- A antecipação de contribuições patronais futuras de 06 (seis) meses, conforme Art. 25 do Estatuto da Cassi que diz que eventuais insuficiências financeiras do Plano de Associados da Cassi poderão ser cobertas pelo Banco do Brasil S.A. exclusivamente sob a forma de adiantamento de contribuições;
- Manutenção das atuais coberturas do Plano de Associados para todos os participantes (ativos, aposentados, pensionistas e dependentes);
- Aperfeiçoamento e integração dos modelos e processos de negociação e regulação
Garantia de acesso ao Modelo de Atenção Integral à Saúde com a Estratégia Saúde da Família para todos os participantes do Plano de Associados;
- Investimento de R$ 150 milhões, exclusivamente pelo BB, para viabilizar os projetos-piloto de expansão do Programa de Estratégia Saúde da Família;
- Garantia estatutária da proporcionalidade contributiva de 1 (participante) x 1,5 (BB);
- Debate sobre o custeio da Cassi que contemple a capacidade de pagamento de despesas e a recomposição de reservas;
- Manutenção da solidariedade como regime de custeio;
- Garantia estatutária de reavaliação periódica do custeio;
- Manutenção do compartilhamento da gestão;
- Compartilhamento da responsabilidade pelos eventuais déficits, na proporção das contribuições de participantes e BB;
As entidades informaram ao banco que continuam debatendo propostas adicionais e que serão apresentadas nas próximas reuniões.
O Banco do Brasil informou que a antecipação de contribuições, embora estatutária, é cercada de vários fatores, incluindo os contábeis que apresentam questões delicadas. Mas ainda assim, fará os estudos necessários para dar uma resposta às propostas apresentadas.
A próxima reunião acontecerá no dia 21 de dezembro, na sede do banco em Brasília.
Da Redação, com informações da Contraf-CUT
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