| Na reunião que aconteceu, nesta segunda-feira, com o presidente do Banco do Brasil, Lima Neto, a direção do BB manteve postura intransigente. Afirmou que o pacote é irreversível, fazendo apenas pequenas correções, como estender o prazo do plano de incentivo à aposentadoria. A adesão continuaria até o final de junho, mas com a opção podendo ser feita também por aqueles que atingiriam as condições de 1º de julho até 31 de dezembro. |

Na reunião que aconteceu, nesta segunda-feira, com o presidente do Banco do Brasil, Lima Neto, a direção do BB manteve postura intransigente. Afirmou que o pacote é irreversível, fazendo apenas pequenas correções, como estender o prazo do plano de incentivo à aposentadoria. A adesão continuaria até o final de junho, mas com a opção podendo ser feita também por aqueles que atingiriam as condições de 1º de julho até 31 de dezembro.
Para os descomissionados, seria estendido o prazo do esmolão, o recebimento das comissões por dois meses a mais além daquele determinado pelo regimento interno, de quatro meses. Sobre os caixas executivos, disseram que não voltariam atrás. Questionados se a intenção era fazer com que os comissionados passassem a abrir os caixas sempre que precisar, os negociadores do banco afirmaram que não querem isso porque os caixas avulsos sairiam mais caro para a empresa.
Sobre terceirização, disseram que continuarão a fazer, porque, segundo eles, estariam dentro da lei. Denunciamos que a direção do banco está tomando uma postura que levará a uma gestão temerária, com desrespeito à legislação, desvio de função, terceirização fraudulenta, diz Marcel Barros, coordenador da Comissão de Empresa dos funcionários. Essa postura intransigente é inaceitável, como a direção do banco não quer negociar verdadeiramente, vamos nos organizar e fazer com que mude essa postura com atividades no dia 23, o Encontro Nacional dos bancários em Brasília e outras atividades. Só mudaremos essa postura com muita mobilização, conclui.
PCC/PCR O único avanço da reunião com a direção do BB é que se dispuseram a retomar, por dois meses, as negociações do PCC-PCS. Queremos retomar as negociações, mas não aceitaremos ser chamados para homologar propostas da direção do Banco, como queriam no caso do PCR. Se for para negociar de verdade, estamos dispostos a trabalhar para encontrar uma proposta que favoreça a maioria dos bancários, afirma William Mendes, secretário de Imprensa da Contraf-CUT.
Fonte: Contraf/CUT
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