
Vestidos de preto, centenas de bancários e bancárias de Brasília se concentraram embaixo da marquise do Edifício Sede I do Banco do Brasil no primeiro Dia Nacional de Luta pelo cumprimento da jornada legal de 6 horas, realizado na manhã desta quarta-feira (7).
Bancários de São Paulo, de Belo Horizonte, do Rio de Janeiro, de Campinas (SP) e de Curitiba também promoveram manifestações nesta semana.
“É muito importante que todos os bancários e bancárias participem de atos como esse para mostrarmos o motivo da nossa luta. Estamos levando para todo o país nossa reivindicação e nos unindo pelo cumprimento da jornada legal de 6 horas sem redução de salários. Também estamos lutando na Justiça contra essa fraude jurídica”, afirma o presidente do Sindicato, Rodrigo Britto.

O Sindicato continuará com as atividades pelo cumprimento da jornada legal de 6h em várias unidades de trabalho durante o mês de março. Até o momento, o BB não apresentou nenhuma proposta concreta nas recentes negociações com o movimento sindical.
“Novos atos serão agendados para manter a mobilização e pressionar o banco a apresentar uma proposta. Uma proposta que não traga prejuízo para o trabalhador e que garanta boas condições de trabalho”, ressalta o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, Eduardo Araújo.

Em 2011, o Sindicato promoveu 10 atos de mobilização pela jornada legal de 6h e visitou 84 agências para tratar do assunto. Além da mobilização dos trabalhadores, a Justiça do Trabalho também foi acionada com várias ações coletivas e individuais solicitando o pagamento da 7ª e 8ª horas trabalhadas indevidamente.
O secretário de Assuntos Jurídicos do Sindicato, Rafael Zanon, que também é funcionário do BB, passou alguns informes das ações judiciais. “Em virtude das ações judiciais individuais e coletivas, o banco está com um passivo trabalhista altíssimo. A Justiça tem reconhecido e executado sentenças em favor dos trabalhadores”, destaca.
Thaís Rohrer
Do Seeb Brasília
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