A Contadoria Geral (Coger) é um dos piores lugares para se trabalhar no Banco do Brasil. O ‘título’ foi alcançado graças à postura do gestor, que retalia aposentados do INSS, funcionários com ações de 7ª e 8ª horas e bancários que fazem greve. Além disso, a gerência Escrituração proíbe os trabalhadores de tirar férias nos meses de janeiro, fevereiro e julho. Nas demais gerências, os sêniores também estão impedidos de gozar férias no mesmo período.
Como se não bastassem todas essas ‘benesses’, o bancário que trabalha na Coger ainda é obrigado a cumprir horas de treinamento sem que sejam proporcionadas as condições necessárias. “Não são liberados cursos presenciais na Gestão de Pessoas (Gepes), nem mesmo o tempo para realização dos cursos institucionais durante a jornada de trabalho”, critica o diretor do Sindicato Wadson Boaventura, que também é bancário do BB.
Postura antissindical
Outro grave problema constatado pelo Sindicato na Coger é a realização de rodízio aleatório sem considerar perfil e conhecimento para o desenvolvimento das atividades. Essa postura antissindical vem afetando gravemente a vida dos bancários da Coger. Nesta segunda-feira (30), um funcionário de aproximadamente 50 anos de idade desmaiou durante o expediente e foi levado ao hospital, tudo levando a crer que por causa da pressão.
“O colega é um bancário aposentado do INSS, está com ação da 7ª e 8ª horas e faz greve todos os anos. Ele não resistiu ao assédio moral e desmaiou em pleno horário de trabalho. Não é esse o Banco do Brasil que queremos. O Sindicato está de olho na Coger e em outros departamentos que insistem em descumprir o Acordo Coletivo de Trabalho”, afirma o presidente do Sindicato, Rodrigo Britto, que também é diretor da Central Única dos Trabalhadores do Distrito Federal (CUT-DF).
Da Redação
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