Banco do Brasil

23 de Março de 2011 às 18:27

BB: bancários do Sede II realizam ato pelo cumprimento da jornada de 6h

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Enquanto a direção do Banco do Brasil fecha os olhos para o cumprimento da jornada de 6h em todo o país, os bancários de Brasília continuam firmes e fortes na luta pela jornada legal sem redução salarial. Nesta quarta-feira (23), foi a vez dos funcionários do edifício Sede II protagonizarem uma nova manifestação – a quinta realizada neste ano – para que o banco atenda a reivindicação histórica do Sindicato e da categoria.   

 

Com a marquise tomada por bancários que interromperam suas atividades para participar do ato em defesa da jornada de 6h, o Sindicato conduziu a manifestação, que contou ainda com informes da assessoria jurídica sobre as ações individuais e coletivas relativas às 7ª e 8ª horas. “É um absurdo um banco, controlado pelo governo federal, descumprir a legislação brasileira”, afirma Jeferson Meira, diretor do Sindicato e funcionário do BB. 

 

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Além de ser ilegal na maioria dos casos, as 7ª e 8ª horas estão gerando um enorme passivo trabalhista ao BB. Dados citados por Rafael Zanon, secretário de Assuntos Jurídicos do Sindicato e também funcionário do banco, durante o ato revelam que os recursos desembolsados pelo BB para quitar débitos com os bancários cresceram mais de 150% entre 2009 e 2010. E a conta deve aumentar ainda mais até o final deste ano. “Se continuar nesse ritmo, os valores podem crescer mais de 300% até o final de 2011”, completa Zanon.

 

Exceção virou regra

 

Coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB e diretor do Sindicato, Eduardo Araújo reforçou que a jornada das 6h sem redução salarial tem sido pautada frequentemente nas negociações com os representantes do banco. “Temos informações de que o cumprimento da jornada legal pode custar algo em torno de R$ 2 bilhões para o banco. O BB tem esse dinheiro. Resta coragem aos atuais diretores da instituição para regularizar a situação dos milhares de trabalhadores de todo o país”, critica Araújo.

 

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Integrante da assessoria jurídica do Sindicato, o advogado Paulo Roberto explicou o andamento das ações individuais e coletivas relativas às 7ª e 8ª horas e informou as estratégias a serem adotadas nas próximas ações. “O banco transforma a exceção em regra”, afirma Roberto, referindo-se ao fato de o BB preferir pagar a 7ª e 8ª horas em vez de aumentar o número de funcionários. 

 

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Ainda durante o ato, a conselheira deliberativa eleita da Previ, Mirian Fochi, destacou as conquistas mais recentes dos bancários no plano de previdência do funcionalismo, como a possibilidade de portabilidade para outro fundo de pensão, a diminuição da taxa de administração, a aceitação de dependentes do mesmo sexo, entre outras.  Mirian ainda convidou os bancários presentes na manifestação a participarem da divulgação dos resultados da Previ referente ao ano passado em Brasília no próximo dia 4 no Centro de Convenções Brasil XXI, a partir das 9h.

 

Rodrigo Couto
Do Seeb Brasília

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