Banco do Brasil

3 de Abril de 2007 às 08:44

BB avança na discussão sobre Previ, mas proposta ainda é insuficiente

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Na rodada de negociação com os sindicatos e eleitos da Previ, realizada nesta segunda-feira 2, a direção do BB manteve
sua proposta de utilização de superávit da Caixa de Previdência.

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Na rodada de negociação com os sindicatos e eleitos da Previ (foto), realizada nesta segunda-feira 2, a direção do Banco do Brasil manteve sua proposta de utilização de superávit da Caixa de Previdência que apresentou na semana retrasada, mas acrescentou algumas reivindicações do funcionalismo.

“Houve avanços. O banco saiu da linha de intransigência e atendeu alguns pontos de nossas reivindicações. Mas é ainda insuficiente”, diz José Wilson, diretor do Sindicato e conselheiro deliberativo eleito da Previ. “Queremos resolver agora todos os problemas pendentes.” Nova rodada de negociação está marcada para esta quarta-feira, 4.

Na reunião de ontem com a Comissão de Negociação (composta pelos eleitos da Previ, pela Comissão de Empresa dos Funcionários e representante dos aposentados), o BB aceitou:

- Aposentadoria antecipada aos 45 anos para as mulheres.

- Alterar a fórmula de proporcionalidade da Parcela Previ, o que beneficia quem quer se aposentar com menos de 30 anos de banco. 

- Incluir na discussão a implantação imediata da nova tabela de mortalidade (AT 83), que pela legislação dos fundos de pensão deve entrar em vigor até o final de 2008.

- Adiar a discussão sobre o repasse, para a Previ, do chamado “plano informal”, que são compromissos de responsabilidade exclusiva do Banco do Brasil com o pessoal pré-67, não previstos no Plano 1 e cujo custo atuarial é de R$ 1,8 bilhão. Essa discussão ficaria para um segundo momento, a ser feita junto com a revisão do benefício mínimo, melhoria nas pensões e o fim do voto de Minerva no Conselho Deliberativo.

Para entender as negociações

Na reunião de 12 de janeiro de 2006, o Conselho Deliberativo da Previ aprovou proposição apresentada pelos representantes eleitos (entre eles o diretor do Sindicato José Wilson), solicitando da Diretoria Executiva a realização de cálculos atuariais para o uso do superávit de 2005, que permitisse a melhoria de benefícios e a redução da contribuição dos associados do Plano 1:

- Mudança no critério de proporcionalidade.
- Revisão do benefício mínimo.
- Revisão do complemento de pensão por morte. 
- Teto de benefícios e de contribuições.
- Redução de contribuições.

O Conselho Deliberativo voltou a tratar do assunto em reunião de 23 de março do ano passado, mas não houve decisão por falta de consenso entre os eleitos e os representantes do banco.

Na reunião seguinte, de 6 de abril, o Conselho aprovou a redução de contribuição em 40%, beneficiando todos os 113 mil participantes do Plano 1. Decidiu também conceder prazo de 60 dias para que os conselheiros indicados pelo banco se pronunciassem sobre as demais reivindicações de melhorias de benefícios acima.

O banco se pronunciou somente na semana passada (um ano depois).

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