Banco do Brasil

21 de Janeiro de 2008 às 16:22

BB atende reivindicação do Sindicato e adere ao Programa Pró-equidade de Gênero

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Quase dois anos depois de o Sindicato se reunir com o Banco do Brasil e apresentar uma lista de sugestões iniciais a serem adotadas para colocar em prática ações do Programa de Eqüidade de Gênero, somente nesta segunda-feira 21 o Banco do Brasil assinou o termo de compromisso com o Programa de Eqüidade de Gênero do governo federal.

“Esperamos que nessa nova tentativa a eqüidade de gênero comece realmente a acontecer em todas as unidades do Banco do Brasil”, afirma Mirian Fochi, atual secretária de Assuntos Jurídicos do Sindicato e militante incansável pela igualdade de gênero.

De acordo com Mirian, não se pode correr o risco de resumir a questão à defesa apenas das mulheres. “O que pretendemos é construir, conjuntamente, a igualdade de homens e mulheres. É um processo difícil e que exige, num primeiro momento, propostas de ações afirmativas por parte da alta administração da empresa”, destaca.

Números

Dos cerca de 85 mil funcionários do BB, 62% são homens e 38% são mulheres. Nas funções comissionadas operacionais (primeira comissão e, portanto, com valores baixos), 56% são do sexo masculino e 44% do sexo feminino. Nos cargos gerenciais, 70% são homens e 30% são mulheres. A maior diferença está na direção (funções comissionadas de 1º gestor), onde 90% são do sexo masculino e apenas 10% são do sexo feminino.

“Precisamos mudar essa realidade dentro do Banco do Brasil. As mulheres precisam ocupar mais cargos de gerência e na direção da empresa, uma vez que já são 38% do corpo funcional do banco”, explica Rodrigo Britto, presidente do Sindicato.

Mirian Fochi destaca ainda que, apesar da maioria masculina em todos os escalões do banco, as mulheres levam vantagem no quesito escolaridade. Das 29.637 funcionárias mulheres, 16.160 (54,52%) possuem curso superior completo. Do total de 53.035 (64,2%) homens, 22.658 (42,72%) têm graduação. Os dados são de 2006.

Sindicato luta por um programa Pró-Eqüidade de Gênero

Em junho de 2006, o Sindicato, a Contraf e a Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito da Região Centro-Norte (Fetec/CN) reuniram-se com representantes do BB para discutir as ações que estão sendo adotadas para a promoção da igualdade de gênero nas relações de trabalho dentro do BB.

Um dos objetivos do programa é desenvolver novas concepções na gestão de pessoas e cultura organizacional. O tema é relevante pois não existe nenhum país que tenha eliminado as desigualdades de gênero. Mulheres e homens ainda não possuem as mesmas oportunidades de acesso ao poder e à participação na vida política, por exemplo.

“A igualdade de oportunidade entre homens e mulheres é uma questão de direitos humanos, daí a importância de ações que concorram para a promoção da eqüidade de gênero, como essa”, pontua Mirian Fochi, que representou o Sindicato juntamente com o secretário de Assuntos Parlamentares, José Pacheco.

O Banco do Brasil planeja trabalhar a questão dentro do tema “diversidade” e afirmou que, embora de uma maneira ampla, trata dele em documentos importantes como no Código de Ética, na Carta de Princípios e nas Metas do Milênio da instituição.

Os representantes dos trabalhadores solicitaram que a DIPES/RSA estabeleça uma agenda mensal para avaliação e acompanhamento das futuras ações a serem implementadas. A pedido do banco, as entidades representativas apresentaram sugestões.

Ofício

Veja aqui a íntegra do ofício entregue pelo Sindicato em 7 de julho de 2006 ao então gerente executivo da Diretoria de Relações com Funcionários e Responsabilidade Socioambiental do BB, Antônio Sérgio Riede.

Acessar o site da CONTRAF
Acessar o site da FETECCN
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