O Banco do Brasil divulgou nesta quinta-feira (2/7) nova instrução sobre remoção para escriturários informando o aumento da trava de permanência mínima na dependência para dois anos. A medida (LIC 505.0010.00002.2450.0005) provocou indignação nas dependências.
"Essa atitude unilateral por parte da direção da empresa vai contra os discursos que estão sendo pronunciados no sentido de valorização do maior patrimônio da empresa, que são seus funcionários. Os escriturários, que já sofrem com péssimo salário, estão sendo violentados com essa medida", afirma o diretor do Sindicato Rafael Zanon. Por isso, o assunto já consta da pauta das negociações que começaram nesta quinta e terminam amanhã (sexta) entre a Comissão de Empresa dos funcionários do BB e a direção da empresa.
Veja a seguir um dos vários e-mails que o Sindicato recebeu de bancários tratando do aumento da trava para permanência em comissão:
"O Banco aumenta a trava dos funcionários de nível negocial, inclusive de quem estava destravado, que pleiteava vaga em setor de perfil afim. É um absurdo a trava ser restritiva. Como as pessoas destravadas voltam a ficar travadas!? O quadro das agências está muito pequeno, obrigando assistente de negócios a fazer trabalhos de gerente de módulo (bateria, suporte, tesouraria), além de ter que atender também (os clientes). Os funcionários de agência deveriam ter uma comissão, um benefício a mais, como os funcionários da Tecnologia. Por que as agências são deixadas de lado se são elas que dão lucro?”.
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