Na rodada de negociação das questões específicas realizada nesta terça-feira 3 em São Paulo, a direção do Banco do Brasil solicitou prazo até a próxima sexta-feira, dia 6, para apresentar números finais à proposta de PLR. O banco alegou haver “incongruências” nos valores a serem distribuídos que distorcem a escala hierárquica.

”Continuaremos em greve até que o BB apresente uma proposta global que atenda nossas reivindicações”, adverte Mirian Focchi, diretora do Sindicato e representante da Federação Centro-Norte na Comissão de Empresa, que participou da rodada de negociação.

Ainda assim, a reunião trouxe um novo avanço, ao incorporar os R$ 31,80 do dissídio de 2004 aos salários-base dos escriturários. Com isso, o cálculo da PLR será 88% dos salários E-6 mais R$ 31,80, além da parte fixa e da distribuição linear de 4% do lucro líquido do último semestre. “Émais uma reivindicação conquistada pelos funcionários”, diz Mirian.

O banco também apresentou avanços nas cláusulas de VCP-LER, aumentando de 12 para 18 meses o tempo para recebimento das vantagens e garantindo que a licença-adoção seja de 120 dias para adoção de crianças até 8 anos.

Foi garantido ainda o cumprimento das cláusulas da Convenção Coletiva em vigor que versam sobre gratificação de compensador e de gratificação de  função de 55% do salário, sendo que neste caso deve ser adaptado ao fato de o banco ter um PCS, ou seja, terá como base o salário do E-1.