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16 de Setembro de 2016 às 15:39

Bancos se calam na negociação. Bancários aumentam movimento nas ruas

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O insistente silêncio da Fenaban só tem contribuído para aumentar a disposição de bancárias e bancários para lutarem por uma proposta decente. É o que tem demonstrado milhares de trabalhadores por todo o país. Até o momento, o Comando Nacional contabiliza mais de 12 mil agências paradas.

Por duas rodadas consecutivas, propostas pelos banqueiros, nenhuma proposta foi apresentada. Na última negociação, quinta-feira (15), insistiram no famigerado abono e no pífio reajuste de 7%, que não cobre nem a inflação do período, de 9,62%.

“Nós queremos aumento real e não abono. O valor pode até ser solução momentânea, mas, ao longo do tempo significa perda para os trabalhadores, pois não incide sobre 13º salário, férias, vales e previdência. Iremos pressionar ao máximo. Não aceitaremos retrocessos nos nossos direitos”, afirma o secretário-geral do Sindicato, Cristiano Severo.

Bancários fortes

A greve chega, então, ao 11º dia, com os bancários fortalecidos e firmes na proposta inicial de reposição da inflação do período mais 5% de aumento real, valorização do piso salarial (salário mínimo de R$ 3.940,24 calculado pelo Dieese).

A categoria luta também por mais saúde, melhores condições de trabalho, igualdade de oportunidades entre homens e mulheres, combate ao assédio moral, mais segurança e responsabilidade social.

Motivos para a greve

São muitas os motivos para que os bancários continuem em greve. Somente nos seis primeiros meses deste ano, as maiores instituições financeiras lucraram cerca de R$ 30 bilhões. Apenas com o faturamento das tarifas, alguns bancos pagam, com sobra, toda a folha de pagamento dos empregados.

Na contramão dos lucros exorbitantes, em 2016, os bancos fecharam mais de 8 mil postos de trabalho, sobrecarregando os trabalhadores e prejudicando o atendimento à população.

Histórico de greve

Na greve do ano passado, que durou 21 dias em outubro, os bancários arrancaram da Fenaban um reajuste de 10%. Foram fechadas agências e prédios administrativos de bancos públicos e privados em 24 estados e no Distrito Federal.

Rosane Alves
Do Seeb Brasília

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