Banco BRB

5 de Agosto de 2008 às 16:23

Bancos estaduais discutem incorporação

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Dentro da programação da 10ª Conferência Nacional dos Bancários, os funcionários dos bancos estaduais e regionais discutiram a situação destas instituições, com foco no processo de incorporação em curso entre o Banco do Brasil e os bancos federalizados Besc (Banco do Estado de Santa Catarina) e BEP (Banco do Estado do Piauí) e os bancos regionais Nossa Caixa de São Paulo e BRB.

O Dieese fez exposição sobre o papel estratégico que esses bancos desempenham nas economias locais e a importância da manutenção destes, que são especializados, especialmente, em política de geração de emprego e renda.

Dentro dessa perspectiva, a defesa da manutenção do perfil destes bancos, mesmo se o seu controle passar para o BB, é eixo prioritário na luta destas instituições, incluindo o BRB.
Além deste eixo, foram defendidos também os seguintes itens:

  • Realização de jornada em defesa dos bancos públicos em Brasília, com visita a parlamentares;
  • Solicitação de audiência pública na Comissão de Trabalho da Câmara dos Deputados e na subcomissão permanente do Trabalho e Previdência do Senado para discutir os impactos de uma incorporação, especialmente relacionados ao emprego e direitos dos trabalhadores envolvidos;
  • Realização do Dia Nacional de Luta em 28 de agosto (Dia do Bancário) nos bancos estaduais e regionais;
  • Criação de um fórum, encabeçado pela Contraf/CUT, com a participação de representantes deste segmento para traçar estratégias conjuntas de luta;
  • Troca de informações entre os quatro bancos (Besc, BEP, Nossa Caixa e BRB), cujo processo de incorporação com o BB está adiantado, com vistas à definição de uma pauta mínima a ser negociada conjuntamente com a direção do BB, negociação esta a ser encabeça pela Contraf/CUT, que lute prioritariamente pela defesa dos empregos, condições de trabalho, plano de saúde, fundo de pensão e papel específico destes bancos em cada uma de suas regiões;
  • Empenho pela regulamentação do artigo 192 da Constituição Federal que trata do sistema financeiro nacional com a inclusão de cláusula especifica sobre o papel do banco público. 

“A angústia que perpassa os funcionários do BRB, relacionada ao futuro do banco, é patente nos bancários de outros bancos estaduais. Por isso, a importância de estratégias conjuntas de luta”, afirma Antonio Eustáquio, diretor do Sindicato e funcionário do BRB.

Futuro do BRB

A Imprensa do DF voltou a noticiar, inclusive dando prazo, a possível incorporação do BRB pelo BB. Em que pese as negociações estarem adiantadas, o Sindicato reitera a critica àqueles que usam subterfúgios para apontar a necessidade de venda do banco como a inviabilidade do BRB no médio prazo, com argumento de que o banco teria de sofrer aporte de recursos para se adequar ao Acordo de Basiléia II.

O BRB é viável, haja vista os seus resultados nos últimos três semestres, de lucros superiores a R$ 30 milhões, podendo chegar a R$ 80 milhões no primeiro semestre de 2008.

“O BRB está ajustado às condições do Acordo de Basiléia II (palavras da diretoria do banco) e, por fim, é fundamental lembrar que o BRB gera lucro e é doador de recursos para o GDF, pois parte do seu lucro é repassado para o governo. A decisão de venda do BRB é do governador do DF, José Roberto Arruda (DEM), e daqueles que o apóiam. Que isto fique bem claro”, destaca Antonio Eustáquio, diretor do Sindicato e funcionário do BRB.

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