Tendo como destaques a redução das despesas de provisão de crédito de liquidação duvidosa e o aumento das rendas de tarifas, o Banco do Brasil registrou lucro líquido ajustado de R$13,5 bilhões em 2018, crescimento de 22,2% em relação ao mesmo período de 2017.
O significativo aumento no lucro ocorreu num cenário de redução do quadro de pessoal. O BB extinguiu 2.272 postos de trabalho ao longo de 2018, encerrando o ano com 96.889 funcionários.
Veja aqui a análise do balanço do BB feita pelo Dieese.
O anúncio do lucro bilionário se deu no mesmo dia que seu presidente, Rubem Novaes, atacou a qualidade e eficiência da empresa. Empossado no cargo em 7 de janeiro deste ano, o executivo declarou em entrevista ao jornal Valor Econômico na data de divulgação do balanço, 14 de fevereiro, que o BB seria mais eficiente privatizado.
Disse, inclusive, que conta com a concretização dessa ideia “um dia”.
Os bancários responderam a Rubem Novaes com protesto no Edifício
Sede do BB, na quinta-feira (14), Dia Nacional de Luta contra os descomissionamentos. Para o diretor do Sindicato Kleytton Morais “é inconcebível ter na presidência do BB alguém que desconsidera o seu papel como banco público e não reconhece sua importância
para o desenvolvimento econômico e social do país. Lucros bilionários numa sociedade em crise deveriam gerar o debate pra outro sentido. A desigualdade e concentração só crescem ”.
Pagamento de PLR
Conforme definido no Acordo Aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho sobre a PLR, o pagamento deve ser realizado em até dez dias úteis após a data de distribuição dos dividendos ou Juros sobre Capital Próprio (JCP) aos acionistas, ainda por ser divulgada pelo BB.
Embora tenha prazo de até dez dias a contar do pagamento aos acionistas, o banco costuma pagar a PLR aos funcionários na mesma data.
Da Redação
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