Banco do Brasil

16 de Fevereiro de 2012 às 11:57

Banco do Brasil lucra R$ 12 bi em 2011 e bate recorde

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O Banco do Brasil, maior banco público do país, registrou lucro líquido de R$ 12,126 bilhões em 2011, alta de 3,6% em relação a 2010 e o maior da história do banco. O anúncio foi feito no início da semana.

 

No quarto trimestre do ano passado, o lucro foi de R$ 2,972 bilhões, o que representa uma queda de 25,7% em relação ao mesmo período de 2010. Na comparação com o trimestre imediatamente anterior, houve um crescimento do lucro de 2,8%.

Os números trazem pontos positivos na visão da Contraf-CUT e do movimento sindical, mas também apresenta vários dos velhos problemas que têm se tornado a tônica do bancos nos últimos anos. Entre os pontos positivos, está o crescimento no número de funcionários do banco, que aumentou de 109.026 em 2010 para 113.810 em 2011, totalizando 4.784 novos postos de trabalho. "As contratações são positivas e ajudam a reduzir a sobrecarga de trabalho dos funcionários", diz Eduardo Araújo, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil e diretor do Sindicato.

Os números mostram também o crescimento na concessão de crédito para o setor produtivo. A carteira de crédito do agronegócio, setor em que o banco tem atuação tradicional, encerrou o trimestre com saldo de R$ 89,4 bilhões, o que corresponde a crescimento de 6,7% ante o terceiro trimestre de 2011 e de 18% no ano. Além disso, a carteira de pessoa jurídica cresceu mais, com expansão de 19% no ano e de 5,6% no trimestre. De acordo com o BB, o segmento foi impulsionado pelos empréstimos a médias e grandes empresas, com destaques para as linhas tradicionais, como capital de giro, e via emissão de papéis privados, como debêntures. Também se destacou o segmento de micro e pequenas empresas, com expansão de 19,5% em relação ao observado em dezembro de 2010 e 9,2% frente a setembro último.


O lucro recorrente do BB, que exclui itens extraordinários como os relacionados a contingências fiscais e algumas provisões, foi de R$ 3,025 bilhões, valor 18,3% menor que o registrado um ano antes.


A taxa de inadimplência (considerando atrasos acima de 90 dias) estava em 2,1% em dezembro. Um ano antes, havia sido de 2,3%.


Da Redação, com informações do Valor e da Contraf-CUT

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