Sindicatos de todo o país começam a negociar com o banco Santander a garantia de emprego de pelo menos um ano para os funcionários da instituição e do ABN Real.
O objetivo é trazer mais segurança aos funcionários dos dois bancos, pois a ameaça de demissões é uma realidade, afirma Anilton Macário, funcionário do ABN Real e diretor da Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Centro Norte (Fetec-CN). Quando o Santander adquiriu o Banespa, negociamos um acordo que permitiu estabilidade por cinco anos, completa Anilton.
Futuro dos produtos do Real é incógnita
A incorporação do Banco Real, associado à imagem de sustentabilidade, pelo Santander levanta dúvidas sobre o futuro de produtos socioambientais, como negociação de créditos de carbono, distribuição de fundos de investimento "verdes", microcrédito e contas para universitários, além do financiamento de projetos de energia alternativa, como a solar e a conversão de veículos para gás natural.
Nos últimos meses, aproximadamente 500 executivos de médio escalão deixaram o Real por conta da incerteza gerada com a venda mundial do ABN Amro.
Extinção da marca
Outro ponto de discussão é quanto ao fim da marca Banco Real, uma das mais bem trabalhadas pelo marketing brasileiro, segundo a consultoria de marcas BrandAnalytics. No plano de incorporação do Real, o Santander já afirmou aos acionistas que deve extingui-la em até três anos, uma vez que sua estratégia prevê a construção de uma marca única na América Latina.
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