A Contraf-CUT tem audiência nesta segunda-feira, dia 3 de dezembro, às  14h30, no Ministério Público do Trabalho (MPT), em Brasília. A entidade  será ouvida sobre a representação protocolada no dia 5 de novembro  contra o Banco do Brasil por práticas antissindicais e discriminação  pós-campanha nacional em relação aos fucionários que exerceram o seu  legítimo direito de greve. 
 
 A reunião havia sido marcada inicialmente para o dia 26 de novembro, mas a pedido do MPT foi reagendada. 
 
 Uma das condições para que os bancários assinassem o acordo coletivo  2012/2013 com o BB foi a de não haver o desconto dos dias de greve ou  mesmo qualquer outra medida contra os trabalhadores que exerceram esse  direito assegurado pela Constituição.
 
 "Mas o banco extrapolou o que está previsto na cláusula 56ª da Convenção  Coletiva de Trabalhoao soltar uma instrução normativa mandando seus  administradores alterarem férias e demais licenças dos grevistas que já  estavam pré-agendadas", denuncia William Mendes, secretário de Formação  da Contraf-CUT e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do  BB. Em razão disso, a Contraf-CUT entrou com a representação contra o  BB.
 
 As entidades sindicais também denunciaram o banco ao assessor especial  da Secretaria-Geral da Presidência da República, José Lopes Feijóo,  durante reunião ocorrida no dia 14 de novembro, em Brasília. Três  documentos foram entregues para ele com denúncias de problemas graves de  gestão no BB, entre elas as perseguições aos bancários grevistas.
 
 BB é campeão de reclamações de clientes
 
 O Banco do Brasil ocupa o primeiro lugar no ranking do Banco Central de  instituições financeiras com mais de um milhão de clientes em outubro.  Entre as primeiras queixas estão débitos não autorizados e cobrança  irregular de tarifas e serviços. 
 
 O ranking completo pode ser conferido no site do Banco Central, acessando www3.bcb.gov.br/ranking/idxdg.do 
 
 A Contraf-CUT, federações e sindicatos não ficaram surpresos, pois estão  denunciando há muito tempo a pressão exercida pelo banco para a prática  ilegal da venda casada de produtos, além de outros procedimentos  descabidos para atingimento das metas abusivas.
Fonte: Contraf-CUT
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