Sindicatos dos bancários de todo o país realizaram, nesta terça-feira (14), o Dia Nacional de Luta em favor dos trabalhadores e trabalhadoras do Itaú Unibanco, em protesto contra as cerca de mil demissões feitas pelo instituição, as metas abusivas e a falta de diálogo com os trabalhadores.
O Sindicato dos Bancários de Brasília esteve presente na porta da agência Investment Center, Íon (empresas do Banco Itaú), no Setor Hoteleiro, “para denunciar as mil demissões de pais e mães de família. Nós já fomos ao Ministério Público e hoje estamos aqui para que o banco reveja as demissões de mulheres grávidas e pessoas doentes (com atestado)”, pontuou Washington Henrique, dirigente da Fetec-CUT/CN.
Apesar do discurso institucional de ser uma empresa “feita para pessoas”, o banco tem adotado um modelo de gestão voltado exclusivamente ao lucro, com redução do quadro de funcionários e pressão crescente por resultados.
Segundo os sindicatos, a digitalização e a automação têm sido implementadas sem a devida requalificação profissional, deixando os bancários expostos e sobrecarregados.
A ação citada pelo diretor Washington refere-se a uma iniciativa da Contraf-CUT e do Sindicato dos Bancários de São Paulo, representando todos os sindicatos do Brasil, pois São Paulo registrou o maior número de demissões.
Segundo o diretor do Sindicato Sandro Oliveira, “estamos manifestando contra as mais de mil demissões que ocorreram no país, e que aconteceram de maneira arbitrária, sem transparência; principalmente em relação aos argumentos que o banco usou para essas demissões. Porque um banco que lucra R$ 20 bilhões não pode continuar demitindo e fechando agências”.
O movimento sindical cobra que o Itaú cesse as demissões, retome o diálogo com as entidades representativas e respeite os direitos da categoria, reafirmando a necessidade de políticas que priorizem as pessoas, e não apenas os números.
Stéffany Santos
Colaboração para o Sindicato
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