Os bancários do Bradesco em todo o país realizam na próxima quarta-feira, 11 de julho, uma série de protestos e paralisações num Dia Nacional de Lutas. O objetivo é intensificar a campanha pela valorização dos funcionários do maior banco privado do Brasil, que apesar do lucro não investe em melhores condições de trabalho.
O Bradesco tem investido muito em marketing, mas quase nada em seus empregados. Temos uma extensa pauta de reivindicações que o banco insiste em não avançar. Estamos às vésperas de mais uma campanha salarial e temos antigas demandas que ainda não foram solucionadas pelo Bradesco. Os bancários do grupo devem participar em massa das atividades que os sindicatos estão organizando e vamos aquecer as turbinas, porque temos muito pelo que lutar nesta campanha, afirma Vagner Freitas, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e funcionário do Bradesco.
Desde que a diretoria do banco implantou de forma unilateral, no início deste mês, um novo plano de carreira, o ânimo dos bancários se acirrou e os sindicatos vão esquentar a campanha pela valorização dos empregados do Bradesco.
Este plano de carreira não vai melhorar em nada a situação dos funcionários e não considera nenhuma reivindicação apresentada pelo mo-vimento sindical. As entidades re-presentativas fizeram recentemente uma pesquisa de satisfação com os bancários do Bradesco e o resultado mostrou a péssima situação enfrentada nas agências e departamentos do banco. Queremos negociar um Plano de Cargos e Salários justo e com critérios claros. Queremos uma Participação nos Lucros e Resultados melhor, o Bradesco tem todas as condições de pagar. Precisamos de um auxílio-educação que atenda a todos os trabalhadores da empresa. Enfim, temos uma pauta cheia, que o banco não atende e vamos lutar por ela, destaca Márcio Teixeira, diretor do Sindicato e funcionário do Bradesco.
A Contraf-CUT, representante dos sindicatos, já tentou por várias vezes retomar as negociações sobre o plano de carreira, mas o Bradesco nunca se mostrou aberto ao diálogo. O maior banco privado do país, com todo o dinheiro que tem, não valoriza seus funcionários e ainda aposta no marketing para propalar uma responsabilidade social que não existe na prática, destaca José Garcia, diretor do Sindicato e funcionário do Bradesco.
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