É hora de aumentar a pressão para que o Banco do Brasil honre os compromissos que assumiu com os bancários. O novo plano odontológico não saiu do papel; há lentidão no ritmo das contratações, destoando do aumento da demanda nas agências, principalmente; e as discussões sobre a elaboração de um novo Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS) não estão como esperamos.
Para forçar o BB a dar celeridade a essas demandas, o Sindicato convoca os bancários para ato hoje, na Praça do Cebolão, a partir do meio-dia. Em várias partes do país também serão feitos protestos, num movimento unificado nacionalmente. "Vamos todos juntos mostrar à direção do BB nossa insatisfação e que estamos dispostos a lutar para ver atendidas, o mais rapidamente possível, essas reivindicações", reforça o presidente do Sindicato, Rodrigo Britto.
O diretor do Sindicato e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, Eduardo Araújo, explica que o prazo acordado com o banco para implementar o plano odontológico expirou em 30 de janeiro último e o BB pediu prazo. "Desde então, o movimento sindical vem cobrando, seja na mesa temática ou nas rodadas de negociação com a instituição financeira, seja por meio de manifestações e protestos, o cumprimento do acordo", relata Araújo.
Os bancários estão cobrando também mais celeridade no processo de contratação de novos funcionários. O ritmo na convocação não é proporcional ao aumento do trabalho nas dependências. O que se vê hoje nas agências é o sufoco que os bancários enfrentam por causa de tanta demanda e a população sofrendo com o mau atendimento. Resultado da greve do ano passado, o BB se comprometeu a contratar, até 2011, mais 10 mil novos bancários. O Sindicato está verificando in loco a situação de caos nas agências do DF e já pediu urgência nas contratações.
Além do plano odontológico e das contratações, é preciso aumentar ainda a pressão pelo PCCS. Os bancários estão na luta por um plano que incorpore as comissões, adote o piso do Dieese (R$ 1.995) na carreira inicial, reduza a jornada de seis horas para todos mas não reduza o salário, que contenha critérios claros e objetivos para comissionamentos e descomissionamentos, com a valorização do funcionário por tempo de serviço e por exercício em cargo comissionado. "Queremos uma proposta digna", arremata Araújo.
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