
O Congresso Distrital dos Funcionários do Banco do Brasil aprovou na tarde deste sábado (9), após dois dias de intensas discussões, as propostas de Brasília para a Campanha Nacional 2012, que serão agora levadas para debate no 23º Congresso Nacional, a ser realizado de 15 a 17 de junho em Guarulhos (SP), onde será definida a pauta específica do funcionalismo para as negociações com o banco.
Estiveram em discussão temas como jornada de 6 horas, PCR, incorporados, substituições e combate ao assédio moral. As propostas foram referendadas na assembleia realizada após o encontro, ocorrido na Legião da Boa Vontade (915 Sul), que também elegeu os 31 delegados que representarão Brasília em São Paulo. Foi aprovada ainda realização de mobilização específica pelo cumprimento da jornada legal e o envio das propostas de carreira técnica (advogados, engenheiros, arqueitetos), além da revitalização das carreiras de apoio e outras em extinção.
Os bancários aprovaram também uma moção de repúdio à aplicação discriminatória da IN 374 pela Diretoria de Gestão de Pessoas. E uma de apoio às teses da Anapar e do Sindicato pela inclusão de propostas para defender o direito dos participantes em caso de retirada de patrocínio nos fundos de pensão.
“Na primeira parte fizemos análise da conjuntura política e econômica, de forma a compreendermos o cenário em que se dará o debate com os bancos e a postura firme que deveremos adotar para ampliar nossas conquistas em 2012. Depois, com a presença da diretora eleita da Cassi Mirian Fochi, e Rafael Zanon, conselheiro deliberativo da Previ, discutimos as propostas de melhorias e os desafios que enfrentaremos na defesa dessas entidades. Na plenária final, foram apresentadas em blocos todas as propostas relacionadas a remuneração e condições de trabalho, com foco na questão do piso e, mais importante ainda, na de jornada”, resume o diretor do Sindicato Eduardo Araújo.
O dirigente destaca ainda que, daqui para frente, os bancários precisam ficar atentos a todas as informações do Sindicato referentes à Campanha Nacional, como as chamadas para as atividades e assembleias, por exemplo, “para que possamos definir os rumos do movimento”.
“Os bancos terão muitas desculpas, com relação à crise econômica e à redução dos juros, mas não temos o que temer. Vamos em frente e, com a ajuda de outras categorias aqui do DF, faremos uma bela campanha”, finalizou.
Abertura
No primeiro dia do Congresso, os bancários debateram conjuntura econômica e política. O evento teve ainda o lançamento do livro Reestruturação bancária e precarização do trabalho nos anos 90. Assista nos vídeos a seguir:
Eduardo Gomes Machado fala do livro "Reestruturação bancária e precarização do trabalho nos anos 90"
O economista do Dieese Pedro Tupinambá faz uma análise sobre conjuntura econômica e o atual panorama brasileiro.
Assessor parlamentar do Diap, Marcos Verlaine afirma que, com a proximidade da campanha, é fundamental que os bancários entendam o cenário político atual.
*Atualizada às 15h31 de 11/6
Renato Alves
Do Seeb Brasília
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