A assembleia dos funcionários do Banco da Amazônia (Basa) em Brasília aprovou por unanimidade nesta quinta-feira 20 a proposta de acordo específico apresentada pelo banco pela manhã e encerrou a greve de 24 dias. Entre as principais conquistas do acordo está o reajuste de 21,32% no piso salarial de ingresso, passando para R$ 1.520, maior do que o do acordo com a Fenaban.
O diretor do Sindicato Paulo Frazão conduziu a assembleia e considerou a proposta positiva e com avanços para a categoria. “Graças à pressão da greve e do movimento sindical na mesa de negociação, a proposta específica do Banco da Amazônia avançou nas cláusulas econômicas e sociais, resultando num bom acordo para os bancários”, afirma Frazão.
A compensação dos dias parados segue o acordo da Fenaban, que estabelece que os dias de greve devem ser compensados em até duas horas por dia, de segunda a sexta-feira, até 15 de dezembro, seguindo a mesma redação de 2010, sendo que eventual saldo de horas após esse período será anistiado. O horário de atendimento ao público será normal, de 11h às 16h.
O movimento sindical pressionou o banco a reabrir as negociações com os trabalhadores atuando em várias frentes. No último dia 19, por exemplo, representantes da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), da Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Centro Norte (Fetec-CN) e dos sindicatos dos bancários de Brasília e do Pará participaram de reuniões no Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão e no Congresso Nacional para negociar condições necessárias para o fechamento do novo acordo coletivo.
Veja a íntegra do acordo aqui.
Thaís Rohrer
Do Seeb Brasília
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