Banco do Brasil

2 de Julho de 2011 às 18:54

Bancários cobrarão do BB contrapartidas para garantir futuro da Cassi

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mesacassi

 

Assim como previsto na programação, a Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi) também foi tema de debate no Congresso Distrital dos Bancários do BB. Conselheiro deliberativo eleito da Cassi, Roosevelt Rui dos Santos ficou encarregado de fazer um raio-X do plano de saúde do funcionalismo. “Depois de quase dez anos com resultados deficitários, a Cassi finalmente apresentou superávit de R$ 82 milhões no ano passado”, destacou.

 

Com 771 mil participantes – sendo 481 mil associados bancários e seus dependentes –, a Cassi é uma das maiores e melhores operadoras de saúde do país, segundo Roosevelt Rui. “Mesmo com todas as dificuldades enfrentadas nos últimos anos, a caixa foi eleita um dos três melhores planos de saúde do país”, afirmou ele, que trabalha há sete anos na Cassi. “Hoje, inclusive, também temos uma boa reserva técnica para atender norma da Agência Nacional de Saúde (ANS)”, completou.

 

Sobre os descredenciamentos, as reclamações dos prestadores e os problemas enfrentados pelos usuários – ocasionados pela reestruturação da Central de Pagamentos da Cassi (Cepag), o conselheiro eleito da Cassi disse a maioria das dificuldades foi solucionada. “Agora, estamos conseguindo pagar os prestadores em dia, o que vem aumentando a satisfação de prestadores e usuários”, acrescentou.

 

Apesar de comemorar os resultados financeiros da Cassi, Roosevelt Rui demonstrou preocupação com uma pesquisa realizada entre os associados da Cassi: 49% estão insatisfeitos com os serviços oferecidos pela Cassi. “É um patamar alto”, admitiu, ao considerar os resultados perigosos.

 

Ele ainda pediu atenção para as resoluções 252 e 259 da ANS. Publicada no Diário Oficial da União (DOU) em 29 de abril deste ano, a resolução normativa 252 amplia as regras de portabilidade de carências. A norma atinge um universo de aproximadamente 12 milhões de beneficiários, que passarão a ter direito a mudar de plano de saúde sem cumprimento de novos prazos de carência.

 

A resolução possibilita o usuário a mudar de plano de saúde levando consigo os períodos de carência desde abril de 2009 para os beneficiários de planos contratados a partir de 2/01/1999, após a regulamentação do setor. “Os planos criados antes de 1999, caso da Cassi, terão prazo até 5 de agosto para se adequarem à lei. Vamos propor ao BB que incorpore o plano de associados à lei”, revelou. “O perigo é se mudar de governo e esses novos governantes quererem cumprir à lei. Então, se a Cassi não aderir agora, os novos funcionários do BB poderão ficar sem plano de saúde, uma vez que a lei não permitirá novas adesões aos planos que não se encaixarem na lei”, explicou.

 

Já a resolução 259 garante ao beneficiário de plano de saúde o atendimento, com previsão de prazos máximos, aos serviços e procedimentos por ele contratados. As operadoras de saúde, incluindo a Cassi, de acordo com o conselheiro eleito, deverão garantir que os beneficiários tenham acesso aos serviços e procedimentos definidos no plano, no município onde os demandar ou nas localidades vizinhas, desde que estes sejam integrantes da área geográfica de abrangência e de atuação do plano. “Essa resolução vai trazer impacto para a Cassi porque pune as operadoras e não os médicos. Se um profissional não puder atender o usuário, a operadora será responsável para disponibilizar um médico para atender o usuário”.

Encerradas as palestras sobre previdência, saúde e condições de trabalho, os bancários do BB participaram de um debate com os integrantes da mesa, coordenada pelo secretário de Assuntos Jurídicos do Sindicato, Rafael Zanon, que também é funcionário do banco. “Todos os presentes, sem exceção, tiveram a oportunidade de sugerir e opinar nos debates e na construção das propostas que serão encaminhadas ao 22º Congresso Nacional dos Funcionários do BB”, afirmou.



Rodrigo Couto
Do Seeb Brasília

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