Banco do Brasil

18 de Setembro de 2009 às 15:54

Bancários cobram resposta do BB; telefonistas entram em estado de greve

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Em ato na Praça do Cebolão realizado nesta sexta-feira, dia 18, o Sindicato cobrou do Banco do Brasil uma posição concreta em relação às reivindicações dos funcionários, que foram objeto de discussão em mais rodada de negociação específica ocorrida também nesta sexta.

A manifestação contou com a participação das telefonistas terceirizadas do BB, que fizeram uma assembleia no local e decidiram entrar em estado de greve. O tesoureiro do Sinttel, Lula Torres, entregou ao Ministério Público do Trabalho, após a assembleia, provas de irregularidades trabalhistas e no pagamento de salários cometidas pela empresa Assemp. A próxima assembleia das telefonistas será na quarta feira, quando poderão deflagrar greve caso as suas demandas não sejam solucionadas.

Os funcionários do BB, assim como toda a categoria bancária, também poderão entrar em greve a partir da próxima quinta-feira, caso os banqueiros não apresentem propostas satisfatórias para as reivindicações da Campanha Nacional 2009. “Esperamos que os problemas sejam resolvidos até quarta, senão entraremos em greve. Ainda mais depois da última reunião da Fenaban que, além de não oferecer aumento real, ainda quer retirar conquistas dos bancários”, ressaltou Rodrigo Britto, presidente do Sindicato dos Bancários.

“E nós vamos entrar em greve junto com os bancários, caso as reivindicações das telefonistas também não forem atendidas”, completa Lula Torres, tesoureiro do Sindicato das Telefonistas do DF (Sinttel-DF).   

Os bancários do BB têm sofrido com o abuso da direção da empresa e pedem melhores condições de trabalho, fim do assédio moral, jornada de 6 horas diárias para todos, criação de um novo Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS), entre outros. “Agora é hora de os trabalhadores irem para as ruas e exigirem remuneração e condições de trabalho dignas”, afirma Wadson Boaventura, diretor do Sindicato. 

Unidade entre as categorias

A Central Única dos Trabalhadores do DF (CUT-DF) fará uma reunião na próxima segunda, 21 de setembro, quando serão tirados encaminhamentos com vistas a engrossar a mobilização dos bancários. Várias categorias ligadas à CUT são solidárias à luta: os vigilantes, bombeiros civis, vigilantes do transporte de valores e prestadores de serviços (sejam telefonistas, processadores de dados ou da área da limpeza). “Estamos juntos com os bancários. Sabemos que a pressão tem que continuar para que as reivindicações sejam atendidas”, afirmou Francisco Barros, presidente do Sindicato Nacional dos Aeroportuários.

Buscando a unidade na classe trabalhadora, os bancários apóiam as telefonistas terceirizadas do BB. A empresa que as contratou, a Assemp, apresenta uma série de irregularidades: não assinou a carteira das funcionárias e ainda quer abaixar o salário delas de R$ 630 (já reconhecido no Ministério Público do Trabalho) para R$ 525. 

As telefonistas se mostram mobilizadas e prontas para fazer valer seus direitos. “A Assemp está descumprindo cláusulas trabalhistas. A Superintendência Regional do Trabalho já foi avisada e o prazo dado pelo Ministério Público do Trabalho ao Banco do Brasil para resolução das pendências já acabou”, relembra Rafael Zanon, diretor do Sindicato, que acompanhou as reuniões da categoria. “Todos ficarão em estado de greve até quarta (23), e entregaremos uma carta de exigências junto com os bancários. Se nada for resolvido, estaremos na próxima assembleia junto com os bancários e decidiremos pela greve”, acrescenta Lula Torres, tesoureiro do Sinttel.  

 

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