O desrespeito da direção da Caixa segue prejudicando seus empregados e empregadas. Em setembro, sem diálogo com os representantes dos trabalhadores, a direção do banco implantou o Bônus Caixa. Além de discriminar grande parte dos empregados, que diariamente trabalham para garantir os resultados da empresa, a medida ameaça a manutenção da PLR e da PLR Social.
O novo programa, que abrange o período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2017, vai remunerar apenas gerentes, superintendentes, coordenadores e supervisores. Desta forma, foram excluídos pela direção todos os empregados que ocupam funções gratificadas como auxiliar de atendimento, assistente e caixa.
Para a diretora do Sindicato e empregada da Caixa, Rafaella Gomes, “esse bônus é mais um instrumento que incentiva a prática o assédio moral por parte dos gestores, que serão os únicos premiados pelo esforço coletivo. Essa decisão só aumenta a desigualdade, a insatisfação e a má distribuição de renda. É inadmissível que a Caixa crie esses mecanismos sem a discussão com os empregados”.
As entidades que representam os trabalhadores já cobraram a suspensão do Bônus Caixa, mas a empresa não se manifestou.
PLR Social e PLR ameaçadas
Na contramão da exclusão proposta pelo Bônus Caixa, a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) é uma remuneração que contempla todos os empregados. Fruto da mobilização dos trabalhadores e do movimento sindical, a PLR começou a ser paga pela empresa em 2004 e, desde 2011, o banco distribui 4% do lucro líquido entre todos os trabalhadores.
Já a PLR Social, conquista da Campanha Nacional do ano passado, leva em conta funções sociais da Caixa, como o atendimento à população.
Da redação com informações da Fenae
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