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29 de Outubro de 2008 às 15:23

Avançamos nos bancos privados

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A grande participação dos bancários dos bancos privados na greve de 23 dias arrancou dos
banqueiros reajustes que variam de 10% a 8,15% (com aumento real entre 1% e 2,66%)


Numa demonstração de força e persistência, os bancários dos bancos privados participaram ativamente da vitoriosa greve de 23 dias em Brasília, e 16 no resto do país. O movimento foi histórico no segmento privado, em virtude das grandes dificuldades de paralisação: perseguição, assédio moral, pressão e até mesmo demissão.

A persistência da categoria em manter o movimento colocou os banqueiros na parede e arrancou a proposta possível para o atual momento de crise internacional do sistema financeiro. Conquistamos reajustes de 10% para quem ganha até R$ 2.500, e 8,15% para os salários superiores a esse valor (aumento real entre 1% e 2,66%, baseado no INPC/Dieese).

“Os bancários dos bancos privados deram uma demonstração de unidade e força na Campanha Nacional 2008. Mas não podemos baixar a guarda, pois merecemos mais”, afirma o presidente do Sindicato, Rodrigo Britto.

De uma proposta de 7,5% de reajuste para todos os bancários, feita em 24 de setembro, os bancos, pressionados pela greve crescente em todo o país, ofereceram, no encontro de 16 de outubro, em São Paulo, 9% para quem ganha até R$ 1.500, mantendo os mesmos 7,5% para os salários superiores a esse valor. Os bancários não só rejeitaram, como também intensificaram a paralisação. Sob pressão, os banqueiros ofereceram nova proposta aos bancários: 10% e 8,15%.

Muito antes da realização do IV Congresso dos Bancários de Brasília nos dias 5 e 12 de julho – onde foram definidas a estratégia e a pauta de reivindicações levadas como propostas à 10ª Conferência Nacional dos Bancários –, o Sindicato já vinha preparando a categoria reuniões e atividades em todas as unidades.

“Além da expressiva participação dos bancários dos bancos privados nos comitês de esclarecimento, a presença desses segmento nas assembléias foi fundamental para tirarem dúvidas sobre a paralisação, data da assinatura do acordo, entre outros”, destaca Rosane Alaby, diretora do Sindicato e funcionária do Real.

Concluída a campanha nacional 2008, o Sindicato continua participando das negociações específicas com os bancos.

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