Banco BRB

22 de Dezembro de 2008 às 14:46

Audiência com novo presidente da CLDF, na defesa dos bancários do BRB

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Da esq. para a dir.: os diretores do Sindicato Maria Aparecida e Antonio Eustáquio, o secretário-geral André Nepomuceno e a deputada distrital Erika Kokay (PT), durante audiência com o distrital Leonardo Prudente

O Sindicato esteve na segunda-feira 22 de dezembro em audiência com o deputado distrital Leonardo Prudente (DEM), presidente eleito (ele toma posse em 1º de janeiro) e atual líder do governo na Câmara Legislativa do DF, em que reiterou a necessidade de a Casa reforçar a postura atuante na defesa dos interesses dos funcionários do BRB, da clientela e da sociedade em geral no processo de venda da instituição financeira ao Banco do Brasil. A audiência contou com a intermediação da deputada distrital bancária Erika Kokay (PT).

Havendo a formalização dessa decisão, o governador José Roberto Arruda necessariamente deve submeter o projeto à Câmara Legislativa. 

O presidente eleito da CLDF argumentou que sempre defendeu a permanência do BRB como um banco do DF, porém, diante da iminente venda do banco, declarou que os interesses dos bancários e dos clientes, bem como de toda a população, devem ser preservados. Afirmou também que, relativamente à discussão de defesa dos interesses dos funcionários (como emprego, remuneração, benefícios, plano de saúde e fundo de pensão), certamente terá o Sindicato como interlocutor prioritário.

O Sindicato está acompa-nhando pari passu esta discussão, sempre procurando interlocução junto ao BB, ao GDF, ao BRB, à Câmara Legislativa e a todos os demais atores que possam de alguma maneira intervir nesse processo. E mantém ainda contato com o Sindicato dos Bancários de São Paulo, que acompanha a venda da Nossa Caixa ao BB, cujo projeto foi aprovado na última quarta-feira pela Assembléia Le-gislativa daquele estado.

“Deixamos claro ao deputado que nunca foi preferência nem do Sindicato nem dos funcionários a venda do BRB. Diante de todo esse longo processo acerca do futuro da instituição, a alternativa que se desenhou, diante de uma inaceitável privatização, foi a ida para o Banco do Brasil, desde que com garantias plenas. Achamos positiva a rei-teração, pelo presidente eleito da CLDF, de sua postura de defesa do BRB e dos seus funcionários, bem como do compromisso de ouvir o Sindicato sobre o assunto, inclusive enquanto propositor de subsídios para projeto de lei”, afirmou o secretário-geral do Sindicato, André Nepomuceno.
  
Há fortes indícios que apontam para a concretização deste negócio com o Banco do Brasil. O Sindicato reitera sua cobrança de postura do governador Arruda para que ele venha a público colocar sua posição, pois, apesar de tudo indicar que realmente a venda se dará para o BB, o governador não assumiu ainda esse compromisso. Cabe como exemplo a Arruda a postura do governador de São Paulo, José Serra (PSDB, aliado do DEM, de Arruda), que, bem antes da concretização da venda da Nossa Caixa ao BB, tornou pública sua disposição de caminhar nesse sentido.

“O sono tranqüilo dos funcionários do BRB depende de uma definição do governador Arruda, já que, embora a incorporação não seja o paraíso, a outra possibilidade, de privatização, é certamente um inferno”, afirma Kleytton Morais, diretor do Sindicato.

Texto atualizado em 26/12/2008, às 16h03 

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