Os funcionários do Banco do Brasil deliberam nesta terça-feira sobre o indicativo da assembléia da semana passada, de realização de paralisações na quarta, dia 25. As paralisações nesta data seguem orientação da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.
Outra definição da última assembléia foi a de se fazer com que os protestos desta quarta, 25, se traduzam também em ato de repúdio à Gestão de Pessoas do BB, hoje dirigida por um ex-conse-lheiro representante dos funcionários (ex-Garef).
A mobilização do funcionalismo é em resposta à intransigência da direção banco na mesa de negociação. No último encontro com as representações sindicais, o BB negou atendimento a praticamente todas as reivindicações dos trabalhadores. Entre outras coisas, negou discutir lateralidade, pagamento de horas extras, respeito à jornada de trabalho, cumprimento da norma do Sesmt (NR-04), assédio moral e terceirização de atividades-fim.
As negativas do banco deixam clara a sua intenção de continuar despeitando o funcionalismo. A preocupação da direção do BB tem sido apenas a posição do banco no ranking das instituições financeiras. Quer por que quer o primeiro lugar, custe o que custar. Pode custar sacrifício ainda maior por parte dos funcionários e também desfiguração ainda maior do papel da instituição Banco do Brasil no desenvolvimento sócio-econômico do país.
Lamentavelmente, os duzentos anos do BB estão sendo marcados por fatos negativos, que levam o funcionalismo à revolta, diz o presidente do Sindicato, Rodrigo Britto.
Participe da assembléia desta terça-feira e fortaleça a mobilização em defesa do funcionalismo e do banco. Será às 19h, no Setor Bancário Sul.
Principais reivindicações dos funcionários:
Copyright © 2025 Bancários-DF. Todos os direitos reservados