Em assembléia geral extraordinária de acionistas do BRB, realizada na sexta-feira 12 de setembro, o representante do acionista majoritário (GDF) solicitou a retirada de pauta da proposta de implementação da PLR para os integrantes da diretoria.
Além de argumentar que essa proposta deve passar pelo crivo do CPRH (órgão do GDF responsável pela gestão de recursos humanos), as ponderações do Sindicato sobre o disparate da proposta apresentada pela diretoria pesaram na decisão do GDF, tendo em vista que a extensão da PLR aos diretores possibilitaria a cada membro da diretoria receber aproximadamente R$ 300 mil por ano de participação nos lucros e resultados.
“Isso é uma afronta aos funcionários, pois cada um receberá de PLR, em média, pouco mais de R$ 10 mil por ano brutos, caso o banco mantenha agora no segundo semestre a mesma performance apresentada no primeiro semestre deste ano”, afirma Antonio Eustáquio, secretário de Imprensa do Sindicato e funcionário do BRB.
O Sindicato não é contra os diretores receberem PLR, desde que esta não seja um acinte tal qual a proposta apresentada pela diretoria e retirada de pauta da assembléia geral.
Com relação aos demais itens debatidos na assembléia, tais como: criação de mais uma diretoria, extensão da prerrogativa de promover e punir funcionários para qualquer integrante da diretoria, instituição de assistência jurídica para membros do Conselho Diretor; Em que pese a argumentação do Sindicato, que se fez representar na assembléia pelo secretário de Imprensa, Antonio Eustáquio, o que ocorreu foi um verdadeiro teatro, onde o representante do acionista majoritário (GDF), procurador Marlon Tomazete, aprovou todos os demais itens.
Copyright © 2025 Bancários-DF. Todos os direitos reservados