As metas de final de ano estipuladas pelo Banco do Brasil têm levado seus funcionários a adoecimentos e absenteísmos e estimulado a prática de assédio moral por parte dos superiores. A Super DF alcançou o máximo do desrespeito ao veicular mensagem aos funcionários dizendo que, para que as metas sejam batidas, não basta correr, é preciso voar. Além de estimular o descumprimento de normas para a adoção de qualquer atitude para o cumprimento de metas, a expressão veiculada pela Super é de muito mau gosto. Para completar o pacote de equívocos, alguns gerentes gerais foram agraciados com premiações diversas.
"Esperamos que voe para bem longe o responsável do setor que emitiu a mensagem. Além disso, a premiação não é para todos, e sim para o primeiro gestor da dependência. Ou seja, quem gerou o resultado não recebe nada, pois a bonificação é exclusiva aos gerentes", afirma o diretor do Sindicato Wadson Boaventura. "Não se trata aqui de dizer que os gerentes de agência não são pressionados. Eles sofrem uma grande carga de assédio vindo da Super. Mas a bonificação desrespeita inclusive a eles, que estão se deparando com a insatisfação de suas equipes".
Segundo o secretário de Assuntos Jurídicos do Sindicato, Rafael Zanon, “a máquina de espremer gente cumpre mais uma vez o seu papel: o de proporcionar a injustiça através de distribuições desiguais de vantagens entre os maiores cargos de sua estrutura. Essa medida equivocada gera o descontentamento entre os trabalhadores, acirrando de forma violenta a relação com a empresa”.
Da Redação
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