Banco do Brasil

14 de Maio de 2007 às 11:30

Após reunião no Ministério do Trabalho, BB aceita negociar

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A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT), a Comissão de Empresa dos Funcionários e o Sindicato se reunirão nesta sexta-feira 18 com o presidente do Banco do Brasil, Lima Neto, para discutir o pacote baixado na semana passada. A reunião com o banco foi marcada durante a audiência no Ministério do Trabalho e Emprego, realizada nesta segunda-feira de manhã (foto).


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  • A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT), a Comissão de Empresa dos Funcionários e o Sindicato se reunirão nesta sexta-feira 18 com o presidente do Banco do Brasil, Lima Neto, para discutir o pacote baixado na semana passada. A reunião com o banco foi marcada durante a audiência no Ministério do Trabalho e Emprego, realizada nesta segunda-feira de manhã (foto).

    A reunião estava inicialmente prevista para esta terça-feira, mas foi adiada para garantir a presença do presidente do banco, que está em viagem ao exterior.

    A audiência de ontem foi convocada pelo Ministério do Trabalho depois que o Sindicato, a Contraf/CUT e a Comissão de Empresa denunciaram ao Ministério do Trabalho que o pacote do BB vai provocar demissões, fechar unidades e aumentar a terceirização.

    Na reunião no Ministério, o BB apresentou alterações no seu pacote com a intenção de amenizar os impactos negativos. Dentre elas, mais 30 verbas-hospedagem para os que forem removidos; redução do limite de idade para aposentadoria de 50 anos para os demais funcionários que já tenham condições de se aposentar; e o seu compromisso de que nenhuma agência do país ficará com menos de cinco funcionários; e a implantação de um programa de qualidade de vida para o funcionalismo.

    Os dirigentes afirmaram que tais medidas são paliativos insuficientes diante dos impactos que atingem a todos.

    O Sindicato, a Comissão de Empresa e a Contraf reafirmaram a ilegalidade do processo de terceirização dos serviços de processamentos de envelopes pela empresa Cobra (PEE), que já acontece hoje, que será ampliado com o pacote.

    O presidente do Sindicato, Jacy Afonso, criticou na reunião a postura autoritária da direção do Banco do Brasil, que impôs o pacote unilateralmente e se recusou a abrir negociações. “Lamentavelmente, tivemos de recorrer à intermediação do Ministério do Trabalho e Emprego para abrirmos um canal de  negociação com a direção do BB, direção esta nomeada pelo governo que se autodenomina democrático e popular.”

    BB precisa de mais contratações

    Em vez de enxugamento e terceirizações, o que o BB precisa é contratar mais funcionários para atender ao crescimento da demanda e do aumento do número de agências. O Sindicato vem atuando constantemente junto aos órgãos governamentais para alterar a dotação geral do Banco do Brasil, atualmente em 85 mil funcionários.

    Mais uma vez, no dia 7 de março último o Sindicato entregou ofício ao ministro do Planejamento, em reunião da qual também participou o presidente da CUT nacional Artur Henrique, reafirmando a necessidade da revisão da dotação. Entre outras medidas, o Sindicato pede que o Dest (Departamento de Coordenação e Controle das Empresas Estatais) autorize o BB a fazer novas contratações.

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