O Unibanco atendeu a reivindicação da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), representante dos sindicatos, e aumentou o valor do auxílio-educação. Em mais uma rodada de negociação, realizada no último dia 21, o banco ampliou o custeio das bolsas para 70% das mensalidades, até o limite de R$ 320. O auxílio vale também para a matrícula. O acordo deve ser assinado no começo de janeiro.
Os bancários conquistaram o auxílio-educação no Unibanco no último dia 19, quando a empresa formalizou sua proposta, que prevê a concessão de mil bolsas de estudo para todo o país. O benefício vale para a primeira graduação nas áreas afins como Economia, Administração, Comércio Exterior, entre outras.
Os critérios para seleção são, pela ordem: menor renda, maior número de dependentes e maior tempo de banco. Podem concorrer às bolsas todos os funcionários do Unibanco desde que tenham, no mínimo, seis meses de empresa. O banco se compromete a financiar apenas os cursos das faculdades que tenham alcançado pelo menos o Nível 3 no Enade (Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes, aplicado pelo Ministério da Educação).
Os bancários interessados devem fazer a inscrição até 20 de janeiro no portal do Unibanco. A pedido dos dirigentes sindicais, o Unibanco se comprometeu a, posteriormente, estender a bolsa de estudos a toda a holding, informa Washington Henrique, diretor do Sindicato e representante da Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Centro Norte (Fetec-CN).
"É uma conquista muito importante. O banco já exige curso superior de seus trabalhadores, mas muitos não têm condições para pagar uma faculdade", afirma Jair Alves, coordenador da Comissão de Organização dos empregados (COE) do Unibanco e da Contraf-CUT.
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