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23 de Abril de 2007 às 12:59

ABN e Barclays anunciam fusão; no Brasil, indefinição permanece

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O banco holandês ABN Amro, será adquirido pelo britânico Barclays por € 67 bilhões (R$ 181,8 bilhões), a maior fusão do mercado financeiro mundial. A unidade norte-americana LaSalle será vendida ao Bank of America por US$ 21 bilhões (R$ 42 bilhões).

O novo banco teria 220 mil funcionários e 47 milhões de clientes. O novo banco será o segundo maior da Europa, com patrimônio líquido de € 54,5 bilhões.

As especulações sobre demissões já começaram. Fala-se de 20 mil postos de trabalho fechados em todo mundo, entre demissões e terceirizações. “Ficamos chocados com a ameaça de demissões. Não aceitamos em nenhuma hipótese que a maior fusão mundial entre bancos resulte em ações danosas aos bancários e à sociedade, quem de fato contribui para que uma empresa como o ABN tenha tal valor”, protesta Deise Recoaro, diretora da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e funcionária do ABN Real.

No Brasil

A Contraf-CUT continua solicitando que a direção do ABN Real receba a representação dos trabalhadores para discutir garantia de emprego.

“A definição do negócio não representa garantia de que a unidade brasileira não será separada”, avalia Gutemberg Oliveira, diretor jurídico da Fetec-SP e funcionário do ABN Real. “Continuamos alertas e exigimos reunião com a direção do banco.”

Contraf-CUT, com agências

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