Banco BRB

10 de Fevereiro de 2009 às 15:47

A novela PCS no BRB: Ricardo Vieira e a tática da enrolação

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Os bancários do BRB estão realmente em uma situação inusitada: têm um governador que já demonstrou firmemente como enrolar decisões, haja vista a novela que se arrasta há quase dois anos sobre o futuro do BRB; e agora têm também um presidente que aprendeu com o chefe Arruda. Senão, vejamos.

Em junho de 2008, Ricardo Vieira tomou posse no BRB como presidente do banco, tendo, como uma de suas primeiras ações, determinado a suspensão de alterações previstas no Plano de Cargos e Salários (PCS) que entrariam em vigor em 1º de julho daquele ano.

Em audiência com o Sindicato, reafirmou que tal decisão se devia em função de seu desconhecimento sobre a matéria. Porém, afirmou também que, no segundo semestre de 2008, encaminharia um processo negocial para discutir a alteração do PCS com o Sindicato, com vistas a implementá-lo em janeiro último. Fez tais afirmações também em reuniões gerenciais e em visitas esporádicas realizadas em agências, assim como na UNA BRB, quando indagado sobre o assunto.

Ricardo Vieira aprendeu a tática da enrolação, mas o que mais surpreende é a estratégia da desfaçatez, demonstrada no último dia 5 de fevereiro, por ocasião de uma palestra, ocorrida no Parlamundi (LBV), para a qual os funcionários do BRB foram convidados. Na ocasião, afirmou que jamais disse que implementaria alterações no PCS em janeiro de 2009. 

O Sindicato considera lamentável essa atitude, que nos remete a um passado triste, do famoso “esqueçam o que escrevi”, de Fernando Henrique Cardoso. Infelizmente, Ricardo Vieira tem se espelhado em péssimos exemplos.

O que o presidente do BRB esconde dos funcionários? É o governador que está bloqueando a implantação do projeto que prevê as alterações no PCS? Ou será um capricho do próprio Vieira? O que o Sindicato não admite é que o presidente contribua com parcela significativa para aumentar a angústia dos funcionários do BRB. Se ele tem autonomia para gerir o banco e seu papel é conduzi-lo independentemente de seu futuro, conforme afirmara, administrar com competência significa também ter respeito com os bancários, o principal ativo da instituição.

Escudar-se em negativas toscas é sinal de incompetência e incapacidade.

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