
O Sindicato participou da Assembleia Nacional em Defesa do Banrisul Público, no sábado (18), em Porto Alegre (RS), para fortalecer a luta em defesa do banco gaúcho que está no foco privatista do governo estadual e do governo ilegítimo de Temer. A mobilização dos banrisulenses contribuiu para agregar experiência à incessante batalha na proteção dos bancos públicos, especialmente os regionais – caso do BRB, em Brasília.
O Banrisul exerce a tarefa fundamental de ser o agente financeiro do funcionalismo público estadual. E mesmo com uma gama de serviços prestados à sociedade, seguidamente é ameaçado de privatização.
O presidente do Sindicato, Eduardo Araújo, e os diretores Cristiano Severo e Daniel de Oliveira estiverem presentes no evento. Também servidores do BRB, os dois diretores chegaram um dia antes e, juntamente com diretores do Sindicato dos Bancários de Porto Alegre, visitaram agências do banco para conversar com os bancários gaúchos, se inteirarem do processo pelo qual eles estão passando e juntar forças para, se for o caso, fazer o enfrentamento em Brasília.
Em sua fala à plenária, Eduardo Araújo disse que não se pode deixar governos que são passageiros causar danos permanentes à sociedade e aos trabalhadores. “A posição do Sindicato dos Bancários de Brasília será sempre de apoio na defesa do Banrisul, assim como de qualquer outra empresa pública”, afirmou Araújo.
Designado pela comissão organizadora do evento e pelo presidente do Sindicato de Brasília para compor a mesa do evento, Cristiano Severo destacou que as informações sobre os projetos que prejudicam os trabalhadores e a sociedade são abundantes, disseminadas por diversos meios. “Porém, apenas deter a informação já não basta. Todos nós devemos protestar e nos fazer presentes para nos opormos e derrotarmos toda essa leva de projetos encomendados para enriquecer poucos e destruir muitos”, ressaltou Cristiano.
Para Daniel de Oliveira, inicia-se um processo permanente de enfrentamento e luta pela perenidade das instituições financeiras públicas. “E isso passa também por conseguirmos a opinião pública a nosso favor, numa demonstração do quanto essas instituições são necessárias para políticas anticíclicas, injetando dinheiro na economia e minimizando os efeitos do ciclo econômico”, avalia.

Moções de repúdio
Na ocasião, os bancários também aprovaram moções de repúdio às políticas de austeridade, privatizações e retiradas de direitos dos governos do Rio Grande do Sul e de Temer, e aprovaram por aclamação uma carta dos trabalhadores e trabalhadoras do banco público à sociedade gaúcha.
Clique aqui para ler a carta dos (as) banrisulenses à sociedade gaúcha.
Frente Parlamentar
Nesta quarta-feira (22) será lançada a Frente Parlamentar em Defesa do Banrisul Público, na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul.
Da Redação com informações do SindBancários