Já se foi o tempo em que ser funcionário do Banco do Brasil era status de estabilidade, qualidade de vida e boa remuneração. Hoje a realidade é outra. Trabalhar numa agência do BB significa convi-ver com assédio moral, metas abusivas, filas quilométricas, clientes insatisfeitos, desvio de função, falta de tempo para treinamento, acúmulo de serviços por falta de funcionários e assaltos. Como se não bastassem todos esses problemas, em algumas unidades as instalações físicas são precárias e o bancário que não consegue atender a contento a clientela ainda sofre ameaças e, muitas vezes, é agredido dentro do próprio local de trabalho.
O Sindicato está agindo de todas as formas para resolver os problemas dos bancários das agências. Com freqüência, diretores do Sindicato, acompanhados de uma equipe de segurança e saúde, fazem reuniões nos locais de trabalho. Durante os encontros, são discutidos os problemas e a melhor forma de combatê-los, a exemplo do que ocorreu na agência Paranoá, que foi fechada pelo Sindicato - a entidade também denunciou o banco à Superintendência Regional do Trabalho (antiga DRT) e à Vigilância Sanitária por conta da situação da agência.
Precisamos inverter a lógica do banco: só procura solucionar os problemas depois da intervenção do Sindicato. A direção do BB tem o dever de melhorar as condições de trabalho nas agências, frisa Rafael Zanon, diretor do Sindicato e funcionário do Banco do Brasil.
Sindicato denuncia irregularidades
Após constatar durante vistoria as péssimas condições de trabalho na agência do BB de Águas Lindas (GO), o Sindicato encaminhou as denúncias de irregularidades à Superintendência Regional do Trabalho.
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