O ano de 2008 foi intenso para os funcionários do BRB. Mas também foi um ano de conquistas, que nasceu sob a égide do temor da privatização, passou por uma campanha intensa em defesa do banco como instituição pública, culminou com uma campanha salarial vitoriosa e encerra-se com a quase certa consolidação de banco público, a partir do estado avançadíssimo das negociações entre Banco do Brasil e GDF, visando a incorporação. E, para fechar com chave de ouro, no dia 23 último, antevéspera de Natal, a Comissão Paritária, instituída pelo Acordo Coletivo, que objetivava a reformulação dos programas PCS, PPR e PLR, entregou à direção do banco, representado pelo diretor de Administração e Recursos Humanos, Sérgio Augusto, o parecer final com a proposta de alterações nestes programas, que certamente caminham rumo ao atendimento dos anseios dos funcionários do BRB.
Embora a angústia com relação ao futuro do banco ainda permaneça, há indícios de que efetivamente o negócio se dará via incorporação pelo Banco do Brasil. A precificação do BRB, contratada pelo GDF, está em fase final (o relatório preliminar deve ser apresentado antes do dia 31). O BB também está fazendo uma avaliação do BRB.
O governador José Roberto Arruda, em audiência com o Sindicato, deixou transparecer que, havendo uma adequação de preço, fecharia o negócio com o BB. E a solução do processo de compra da Nossa Caixa, de São Paulo (o projeto foi aprovado pela Assembléia Legislativa do estado no dia 17). Tudo isso é indicio que cristaliza e dá ao Sindicato uma quase convicção de que o desfecho do caso BRB será a incorporação pelo Banco do Brasil.
Embora o Sindicato continue afirmando que o melhor caminho seria a permanência do BRB no âmbito do GDF, a compra pelo BB, diante da determinação do governo de vendê-lo, é a única alternativa possível.