Numa alusão à campanha publicitária dos 200 anos do Banco do Brasil – que vem gastando milhares de reais na mídia –, os funcionários do banco elaboraram uma lista com os 200 problemas da instituição. Os itens foram pensados pelos bancários de Brasília que participaram da paralisação de 2 horas na quarta-feira 25 de junho.

Veja a lista dos principais problemas:

• Desvio de função dos funcionários admitidos depois de 98 – “Genéricos (mão-de-obra barata e desvalorizada)”;
• Seriedade nas negociações das 6 horas;
• Valorização dos funcionários das agências;
• Descaso com representantes dos funcionários;
• Fim da politicagem na direção geral;
• Assédio moral na DIMAC (gerente-executivo faz gerente de divisão passar mal e parar na UTI);
• Aumento de salário para todos, não só para diretores;
• Não pagamento de horas extras;
• Chefias prepotentes e discriminatórias;
• Gestão por “panelinhas”;
• Baixo investimento em treinamentos;
• Descaso com os funcionários – fornecimento de lanche pejorativo “política do pão e circo”;
• Fim das filas;
• Criação de vice-presidências para acomodar políticos;
• Falta de clareza nos critérios para comissionamentos em geral no Brasil e no exterior;
• Falta de reconhecimento profissional;
• Metas inatingíveis;
• Afastamento por licença-saúde;
• Desrespeito;
• Fechamento de ambulatórios;
• Falta de funcionários;
• Não convocação de concursados;
• Plano de cargos imposto e injusto;
• Jornada de trabalho;
• Gerências machistas;
• Cassi (plano de saúde dos funcionários) sem recursos;
• Banheiros sem ventilação;
• Falta de critério objetivo e justo para promoção;
• Respeitar as 6 horas de trabalho;
• Estipular um PCS digno;
• Acabar com a sobrecarga excessiva de trabalho nas agências;
• Lateralidade e falta de preparo de futuros gestores;
• Adequação e ergonométricas das estações de trabalho;
• Faltas por licença médica;
• Gestores mal preparados;
• Abertura para negociação justa;
• Aplicar de verdade políticas sócio-ambientais;
• Fim do jardim de infância;
• Falta de um plano de cargo para a carreira técnica;
• Autoritarismo;
• Fim da lateralidade;
• Acesso à lista dos classificados no TAO;
• Fim da terceirização;
• Gestores incompetentes;
• O BB trata mal, muito mal, os seus servidores terceirizados (veja a situação caótica dos vestiários no subsolo do Ed. Sed III);
• Acesso à lista de pontuação aos novos cargos no CSO Brasília;
• Aqui não é banheiro, apesar de o banco ser uma ...;
• Notes para os escriturários;
• Distribuição injusta de lucros;
• Volta das substituições;
• Transparência nas concorrências;
• Má administração;
• Terceirização do SESMT;
• Ausência de treinamentos de qualidade para cargos de gerência média (no BB só tem cursinho auto-instrucional);
• Salário de ingresso no BB é indecente;
• Funcionários do interior do Brasil estão abandonados e assediados;
• Assédio moral;
• SISBB “a domicílio” exploração, fim da segurança da informação, risco ao sigilo bancário.