Banco do Brasil

5 de Maio de 2011 às 16:10

10º ato pelo cumprimento das 6 horas no BB cobra proposta para negociação

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Rodrigo Britto, presidente do Sindicato

Nesta quinta-feira (5) foi a vez de os bancários que trabalham no Sede III do Banco do Brasil, no Setor Bancário Sul, mostrarem que estão mobilizados pelo cumprimento da jornada legal de 6 horas. Os funcionários se concentraram em frente ao prédio para participar do décimo ato promovido pelo Sindicato este ano.

 

“Esse é um movimento necessário de mobilização e nós estaremos preparados para dar a resposta necessária se a atual direção do banco não aprender a nos valorizar. Vamos continuar com nossas atividades pelo cumprimento da jornada legal”, ressalta Rodrigo Britto, presidente do Sindicato. O ato fechou o primeiro ciclo de mobilização do ano e os funcionários estão organizando mais estratégias contra a 7ª e 8ª horas trabalhadas indevidamente.

 


Wadson Boaventura, diretor do Sindicato

 

A esquete do mímico Miquéias Paz durante a atividade também fez um retrato do excesso de trabalho vivido pela categoria. A jaula colocada no pátio pelo Sindicato simulou o sentimento de aprisionamento que os bancários sentem com a desvalorização dos salários, além da pressão no trabalho diante da realidade dos cargos comissionados. “O BB visa à competitividade do mercado com os bancos privados. O problema é que a empresa se esquece de valorizar e dar boas condições de trabalho ao funcionalismo”, diz Wadson Boaventura, diretor do Sindicato.

 


Eduardo Araújo, diretor do Sindicato

 

O diretor do Sindicato e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, Eduardo Araújo, falou para os bancários que os trabalhadores do banco de outros estados estão preparados para entrar na mobilização pelo cumprimento da jornada. “Outros companheiros também estão dispostos a entrar na luta e exigir respeito por parte do BB. Queremos negociar e não que a proposta venha pronta do banco. Não vamos aceitar a redução de salário”, afirma.

 

Os bancários também receberam os informes da assessoria jurídica do Sindicato sobre as ações individuais e coletivas requerendo o pagamento das 7ª e 8ª horas. A entidade já ajuizou ações para interrupção de prescrição, de forma que os funcionários poderão buscar na Justiça o ressarcimento das horas extras mesmo que já se tenham passado mais de cinco anos.

 

A conselheira deliberativa eleita da Previ, Mirian Fochi, também conversou com os colegas sobre os planos de previdência dos funcionários do BB (Plano 1 e Previ Futuro), abordando o superávit, a rentabilidade e as últimas conquistas para os beneficiários, tais como a redução da taxa de juros e aprovação da portabilidade.

 

Reunião com delegados sindicais

Após o ato, os delegados sindicais participaram de uma reunião com os diretores do Sindicato para debater e definir novas estratégias de luta e mobilização. “É importante esse momento de interação e planejamento dos nossos próximos passos”, comenta Rafael Zanon, secretário de Assuntos Jurídicos do Sindicato.

 

Thaís Rohrer
Do Seeb Brasília

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