1. HSBC chamava atenção dos funcionários em relação a hábitos de higiene. Por meio de um comunicado interno, o banco divulgou a necessidade de que seus funcionários estivessem atentos a escovação dos dentes, banhos diários e roupas apropriadas para o ambiente de trabalho.
2. Acusação de que funcionários roubaram o banco. Diante de um rombo nas finanças, o banco emitiu comunicado responsabilizando os funcionários, incitando denúncias e aplicando novos controles internos.
3. Extinção da bolsa educacional reconquistada pelo Sindicato junto ao Ministério Público. Em dezembro de 1998, o banco anunciou o fim das bolsas educacionais, uma das conquistas mais antigas dos trabalhadores.O movimento sindical recuperou a conquista por meio de protestos e da Justiça no ano 2000.
4. Exigência de que funcionários utilizassem uniforme. O banco exigiu a utilização do uniforme, sem custear a compra das roupas exclusivas. O movimento sindical respondeu acionando a Justiça já que a medida feria a Convenção Coletiva.
5. Aumento do número de demissões, fechamento de agências, estágio ilegal e assédio moral.
6. Grampo telefônico de dirigentes sindicais. O banco foi acusado de grampear, entre 1997 e 2000, telefones do Sindicato dos Bancários, investigar a vida pessoal de sindicalistas, seus familiares e clientes e ainda trabalhadores lesionados, utilizando escutas telefônicas e levantamento de dados confidenciais.
7. Não efetuou pagamento da segunda parcela da PLR em 2001.
8. Sábado não! Sindicatos protestaram diante da possibilidade do HSBC estender o horário de trabalho para os sábados, das 10h às 14h. A abertura das agências neste dia apenas traria mais carga de trabalho e aumento da pressão pelo cumprimento de metas.
9. Horário estendido sem contratação. O movimento sindical defende a ampliação de horário de atendimento em todos os bancos, porém com mais contratações e dois turnos de trabalho. No HSBC, as contratações não atenderam a demanda originada com a ampliação do horário de atendimento.
10. Cárcere privado. Durante a Campanha Salarial de 2005, a Delegacia Regional do Trabalho comprovou que o HSBC estava mantendo funcionários na Central Administrativa da Vila Hauer. A DRT encontrou vários colchões escondidos, que serviam para os funcionários passarem a noite no banco, sem necessidade de passar pela portaria.