Utilizando-se de estratégias fraudulentas para reduzir custos e retirar conquistas, diversas instituições financeiras precarizam os direitos dos trabalhadores. Para reverter essa lógica perversa, o Sindicato dos Bancários de Brasília e o Sindicato dos Trabalhadores no Ramo Financeiro da Região Integrada de Desenvolvimento do DF e Entorno (Sintraf-Ride) ingressaram com ações na Justiça pleiteando equiparação profissional dos trabalhadores da FIC, a promotora de vendas do Itaú, com os financiários.
Essas ações estão gerando acordos judiciais logo na primeira audiência, o que mostra que os trabalhadores são sempre vitoriosos na luta contra a precarização dos direitos trabalhistas.
“A vitória é de toda a classe trabalhadora. Afinal, nossos colegas, de fato, estão sendo respeitados e valorizados como financiários”, afirma Talita Régia, secretária de Formação do Sindicato dos Bancários de Brasília e coordenadora da Juventude da Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Centro-Norte (Fetec-CUT/CN).
Os bancos públicos e privados tentam burlar as regras do sistema financeiro nacional com suas diversas holdings para obterem lucros ainda mais elevados. Com esses atos, precarizam o direito dos trabalhadores, não realizando o enquadramento profissional adequado de maneira que esses deixam de ser respaldados pela Convenção Coletiva Nacional dos Financiários, negociada pelo Sindicato dos Bancários de Brasília juntamente a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).
“Estamos de olho nas fraudes trabalhistas, e não permitiremos que elas aconteçam mais. Os financiários merecem ser respeitados”, destaca o presidente do Sintraf-Ride, Clever Bomfim.
Rodrigo Couto
Do Seeb Brasília
