A Cooperforte frustrou as expectativas dos funcionários, que esperavam tratar as cláusulas econômicas na nova rodada de negociação com o Sindicato, realizada nesta quinta-feira (22). A cooperativa solicitou adiamento da discussão do tema por conta de reuniões internas.
Com isso, voltaram à mesa de negociação as cláusulas sociais, mas também sem avanços para os trabalhadores.
A secretária de Organização do Ramo Financeiro da Federação Centro-Norte (Fetec-CUT/CN), Talita Régia, explica que as avaliações financeiras que foram apresentadas no Congresso dos Funcionários, baseadas nos balanços oficiais da cooperativa, demonstram a possibilidade de avançar nas cláusulas para a renovação do acordo coletivo.
“Os trabalhadores fazem a sua parte, cumprindo o estabelecido planejamento apresentado, de forma que a troca precisa acontecer, ou seja, a cooperativa precisar lançar mão da valorização salarial e promover melhores condições de trabalho”, argumenta a dirigente sindical. “É uma visão que acompanha tendências de jurisprudências, já que a questão do cuidado está ganhando uma proporção muito grande no judiciário”.
Assim, é fundamental que, na próxima mesa de negociação, a Cooperforte traga uma resposta para as demandas que vá ao encontro dos anseios dos trabalhadores e que de fato os valorize. “Os trabalhadores são peça fundamental no atingimento dos objetivos sociais da cooperativa, logo, com a própria aplicação do cooperativismo, se faz ainda mais necessário a valorização dos funcionários”, acrescenta Ivan Amarante, secretário de Organização do Ramo Financeiro do Sindicato.
A próxima rodada de negociação será agendada e divulgada nos canais de comunicação do Sindicato. Acompanhe.
Da Redação
