O Sindicato reuniu-se com a Gerência Geral da Diretoria de Tecnologia (Ditec) do Banco do Brasil para tratar de demandas urgentes que afetam diretamente os trabalhadores do setor. Durante o encontro, foram debatidos temas como Trabalho Remoto Institucional (TRI), critérios de comissionamento, denúncias de assédio, cumprimento de acordos trabalhistas e vigilância no ambiente de trabalho.
Principais pontos discutidos:
TRI
O Sindicato cobrou da Ditec a implementação do atendimento via TRI administrativo para trabalhadores que possuem familiares com doenças graves. O gerente geral da Ditec comprometeu-se a encaminhar essa demanda ao diretor Rodrigo Mulinari.
Além disso, o Sindicato enfatizou a necessidade do cumprimento rigoroso da Instrução Normativa (IR), assegurando que nenhum gestor descumpra as regras sobre o número máximo de dias permitidos para trabalho remoto. Questões pessoais dos trabalhadores deverão ser levadas ao Sindicato para negociação direta com a Ditec, garantindo que ninguém seja prejudicado por decisões unilaterais da gestão.
Comissionamentos
O Sindicato expôs a insatisfação dos funcionários com a falta de critérios claros e objetivos para ascensão profissional. Há trabalhadores há mais de 15 anos na mesma comissão, sem perspectiva de crescimento. O Sindicato defende mais transparência e regras justas para progressão na carreira, assegurando que todos tenham acesso a oportunidades reais dentro da empresa.
Assédio
Diante do alto número de relatos de assédio registrados nos canais de denúncia, o Sindicato cobrou da Ditec medidas efetivas para combater esse problema estrutural.
Cumprimento de acordo
O Sindicato exigiu o cumprimento do acordo que assegura que funcionários que trabalharam em regime de plantão noturno/madrugada por um período de um ano tenham garantidos os benefícios para efeito de aposentadoria (para participantes do Plano 1 da Previ).
Vigilância
O Sindicato relatou que funcionários da Geprom têm se queixado do posicionamento das câmeras nos locais de trabalho, que tem gerado um clima de intimidação. Para o Sindicato, a necessidade de segurança não pode ser utilizada como ferramenta de controle e repressão contra os trabalhadores.
Nova reunião será agendada para que haja retorno das demandas apresentadas.
Da Redação