A defesa da saúde, da vida e dos direitos dos empregados da Caixa vem demandando do Sindicato foco e constância em suas ações. A preocupação e a dedicação dos dirigentes da entidade são intensas e permanentes, desde o surgimento da pandemia da Covid-19.
Para a secretária de Saúde do Sindicato, Vanessa Sobreira, “essa necessidade de foco e esforço extra na ação sindical é muito em razão da complexidade dos serviços e do papel que a empresa presta à sociedade, atraindo grande contingente de pessoas para as suas dependências nesse momento de crise sanitária, mas muito se deve também ao negacionismo de seus dirigentes e gestores, a começar pelo próprio presidente da instituição, que chegou a dizer que o home office é frescura”.
A dura e cotidiana batalha travada pelo Sindicato começou assim que apareceram os primeiros casos de contágio por coronavírus no Distrito Federal. A decretação pelo governo do DF de restringir o atendimento bancário ao essencial contou com forte empenho da representação dos trabalhadores.
Na Caixa, o estabelecimento de protocolos para atendimento ao público, em especial aos beneficiários de programas sociais, foi fruto de iniciativa das entidades sindicais e o cumprimento dos mesmos passou a demandar esforço permanente dos dirigentes sindicais, especialmente no DF, onde se concentram as instâncias de decisão da empresa.
Garantia de home office e revezamento
A garantia do isolamento social com adoção de home office para os empregados do grupo de risco e do revezamento entre os bancários que estão no trabalho presencial tem exigido vigilância e cobranças constantes por parte do Sindicato. A Caixa começou a pressionar pelo fim do home office e vem fazendo vistas grossas para a ausência de revezamentos.
Blitz nos prédios
O Sindicato realiza rotineiramente blitzes nos prédios e nas unidades para verificar e cobrar o cumprimento dos protocolos, em especial o uso dos equipamentos de proteção individual (EPIs) e o distanciamento entre pessoas.
Afastamento e desinfecção
São frequentes também as visitas a agências em atendimento a denúncias de não cumprimento de protocolo de afastamento ou de desinfecção, assim como de casos de aglomeração interna, sem observância aos protocolos de segurança.
Continuidade do home office
O Sindicato formalizou junto à direção da Caixa a cobrança da continuidade do home office. O pleito leva em conta o fato de que o Distrito Federal vive o momento de pico da pandemia e isso requer o máximo de precaução. A entidade lembra que o teletrabalho tem sido uma medida importante para a redução de risco de contágio, sobretudo entre pessoas de grupo de risco, e que está sendo realizado com eficiência, o que torna injustificável o retorno pretendido pela empresa.
A Caixa está chamando os empregados de volta para o trabalho presencial sem a adequação necessária – sem distanciamento entre as mesas, com janelas trancadas, elevadores cheios, sem cumprimento da exigência de uso de máscara e sem medição de temperatura na entrada dos prédios.
O entendimento do Sindicato é de que as questões relacionadas à pandemia precisam ser avaliadas permanentemente. A entidade vem cobrando a retomada de negociações em seguidos ofícios à direção da empresa.
Pandemia na pauta da Campanha Nacional 2020
A pandemia do coronavírus foi assunto central nas discussões e deliberações do Congresso dos Bancários e Bancárias do DF e Entorno realizado no pelo Sindicato no início deste mês. As propostas do DF foram encaminhadas ao Congresso Regional organizado pelo Fetec Centro Norte e ao 36º Conecef, bem como à Conferência Nacional. A pauta de reivindicações da categoria bancária para a Campanha Nacional 2020 contempla as contribuições apresentadas pelos bancários e bancárias de Brasília.
Orientação
O Sindicato orienta os empregados a encaminharem denúncia à entidade sempre que observarem descumprimento dos protocolos de segurança relacionados à Covid-19.
Da Redação