Sindicato engrossa ato por juros baixos e contra a PEC 65, em frente ao Banco Central. É nesta terça (17)

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Nesta terça-feira (17), quando o Comitê de Política Monetária (Copom) inicia reunião para definição da taxa Selic, o Sindicato se junta mais uma vez ao Movimento Juros Altos, Povo Lascado, a CUT-DF e Comitês Populares de Luta do DF, contra as altas taxas de juros, capitaneadas pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e para dizer não à PEC 65. A manifestação será em frente ao Bacen, às 17h.

A Selic, taxa básica de juros, norteia todas as outras taxas pelo país e vem se mantendo em alta há pelo menos três anos – influenciando diretamente na economia, na geração de empregos e investimentos públicos.

A cada 45 dias, o Copom define a taxa básica de juros da economia – a Selic. O mercado financeiro prevê que na reunião que começa amanhã (17), a Selic deve subir novamente para 10,75% ao ano e encerrar 2024 em 11,25% ao ano. Para o fim de 2025, a estimativa é que a taxa básica caia para 10,5% ao ano.

Para o Sindicato, juros altos favorecem os rentistas e inviabilizam o país. Já a autonomia orçamentária do Banco Central (BC), prevista na PEC 65/2023, promove uma espécie de “privatização” da autoridade monetária e pode causar custos fiscais ao país ao reter receitas que hoje são transferidas para o orçamento da União.

“A PEC 65 é um retrocesso que vai prejudicar tanto os funcionários do Bacen, quanto a sociedade brasileira, considerando que o banco passa a ter uma autonomia e a ser supervisionado por parlamentares. É uma medida arbitrária, uma vez que pode surgir interesses de deputados e senadores nos atos especulativos do mercado financeiro”, pontuam os dirigentes sindicais.

Da Redação