O Sindicato prestou apoio ao acampamento da comitiva das mulheres indígenas da Amazônia, com destaque para a presença das guerreiras Guajajaras, vindas do Estado do Maranhão. A ação garantiu a doação de 360 quilos de proteína e parte da estrutura do alojamento das participantes.
O acampamento foi realizado em Brasília entre os dias 2 e 8 de agosto, período em que as indígenas participaram do 1º Congresso das Mulheres Indígenas, no dia 6, e da Marcha das Mulheres Indígenas, no dia 7. Os eventos reuniram representantes de diferentes povos na luta por direitos, preservação cultural e proteção dos territórios tradicionais.
O evento atraiu também diversos populares de Brasília, que puderam conhecer e apreciar a rica cultura de várias etnias presentes. As participantes se apresentavam com pinturas corporais e vestimentas tradicionais de suas culturas locais, encantando o público. Além disso, barracas montadas no local ofereciam uma variedade de artigos produzidos pelas comunidades indígenas, levando arte, história e identidade para além das aldeias.
A iniciativa fez parte das ações da Secretaria de Relações com a Comunidade do Sindicato, que atua constantemente no apoio a movimentos sociais e comunidades em situação de vulnerabilidade.
Para o diretor do Sindicato, Robson Neri, essa é uma ação que ultrapassa o ato de doar. “Estar ao lado dessas mulheres é reconhecer a importância da luta que elas travam pela preservação da floresta, pela valorização de suas culturas e pela defesa dos seus direitos. É também reafirmar que o Sindicato está comprometido com todas as causas que defendem justiça social e dignidade. Eventos como este devem ser sempre apoiados, pois fortalecem a diversidade cultural e a democracia.”
O Sindicato agradece ao Governo Federal, ao Ministério dos Povos Indígenas e à ministra Sônia Guajajara pelo apoio à realização do Congresso e da Marcha, ressaltando que iniciativas dessa magnitude só se concretizam com a união de esforços entre movimentos sociais, poder público e sociedade civil.
Por fim, destaca que atividades como esta só são possíveis graças às contribuições financeiras e às doações das bancárias e bancários de Brasília, além da solidariedade de diversos setores da sociedade do Distrito Federal.
Da Redação