O governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (PFL), oficializou na segunda-feira 1º, mesmo dia em que tomou posse, os 16 nomes do primeiro escalão do governo, mas falta indicar os ocupantes de muitos cargos para ele completar a equipe – dentre eles o da direção do BRB. O Sindicato aguarda que o critério de ocupação dos cargos seja baseado na competência profissional na área bancária e de finanças, aliado a um histórico de respeito à coisa pública – conforme se comprometeu o governador em reunião com os funcionários do banco na LBV.
O governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (PFL), oficializou na segunda-feira 1º, mesmo dia em que tomou posse, os 16 nomes do primeiro escalão do governo, mas falta indicar os ocupantes de muitos cargos para ele completar a equipe. Agora enfrenta o desafio de acomodar representantes dos sete partidos que compuseram a coligação e dos outros que declararam apoio após a eleição com o compromisso de reduzir à metade os 17 mil cargos comissionados. Arruda deve se concentrar nos próximos dias em indicar nomes dos 27 administradores regionais e dos titulares de 15 gerências, além da direção do BRB.
Nesta terça-feira, Arruda almoçou com o presidente do Banco Central, Henrique Meireles. O objetivo do encontro era ouvir alguma indicação de Meireles para a pasta. Arruda tentava o encontro desde a semana passada, mas não tinha conseguido por problemas de agenda. Arruda está preocupado com a situação financeira do banco. Ele entende que, se nomear alguém com trânsito na esfera federal para a presidência, as negociações podem ser mais fáceis.
O Sindicato reitera que, neste momento em que se dá a escolha dos nomes que comporão o novo governo, é natural a preocupação dos bancários do BRB com os destinos do banco. Esperamos que o critério básico a pautar a nova direção superior deve ser, irrenunciavelmente, o da competência profissional comprovada na área bancária e de finanças, aliado a um histórico de respeito à coisa pública.
Outros requisitos são desejáveis, entre os quais certamente reside o da capacidade e sensibilidade administrativa para estabelecer um relacionamento que prime pela civilidade, pela abertura ao diálogo e pela compreensão do papel fundamental do corpo funcional na necessária dinâmica de fortalecimento do BRB.
E não nos referimos apenas às questões estritamente sindicais, mas também a uma efetiva postura de valorização e motivação de nossa qualificada força de trabalho como elemento estratégico para recuperar o tempo perdido.
Sim, apesar do diferencial positivo dos trabalhadores do Banco de Brasília ter sido elemento central para a manutenção do banco, sabemos que a diretoria instalada desde 1999 falhou, em seu conjunto, na dimensão estratégica de fortalecer a empresa.
O fato é que o desejo geral é a renovação total da diretoria do banco, bem como dos cargos superiores das coligadas e demais empresas do conglomerado. A preferência, anunciada quando da candidatura, deve ser a procura de executivos dentro dos quadros do próprio BRB.
O papel da nova diretoria é, além de não atrapalhar, promover diretrizes estratégicas calcadas na boa técnica bancária, no diagnóstico e nas proposições, bem como apta a entender que os trabalhadores do banco são seu elemento vital. Basta respeitá-los como cidadãos e como profissionais, prover competentemente os meios e mecanismos suficientes para melhorar ainda mais, e criar condições para um clima organizacional positivo e transparente.
Se assim for, estarão dadas as bases para um BRB reenergizado.
Coletivo do BRB
Com informações do Correio Braziliense e do Jornal de Brasília